“A floresta viva deve valer mais do que floresta morta”, afirma Helder Barbalho, governador do Pará, em visita na ACSP

São Paulo, 22 de abril de 2024 - Na segunda-feira (22), a ACSP recebeu a visita de Helder Barbalho, governador do Pará. O dirigente participou da reunião do Conselho Político e Social (COPS) e foi recepcionado por Roberto Mateus Ordine, presidente da ACSP; Alfredo Cotait Neto, presidente da Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB) e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (FACESP); e Heráclito Fortes e Jorge Bornhausen, coordenadores do COPS.

Roberto Mateus Ordine salientou que "é uma honra receber na ACSP o governador Helder, além de conhecer o seu trabalho no Pará e os planos relacionados à Amazônia, principalmente à 30ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP30), a ser realizada em Belém, em 2025, onde os olhos do mundo estarão voltados para o Estado e para o Brasil".

Em 50 minutos, Helder destacou pontos importantes da sua gestão como segurança, educação, agropecuária e projetos que geram resultados e transformações no Pará, focando nos desafios da Amazônia, neutralização das emissões de carbono, cenários de oportunidades e importância estratégica da agenda ambiental com a realização da COP30.

Helder pontuou que “o Brasil tem a oportunidade de, finalmente, liderar uma agenda global. Na agenda ambiental, efetivamente, o país pode exercer a liderança global. O mundo clama por isto e apresenta esta oportunidade ao nosso país, mas não podemos ser capturados pela agenda que o planeta quer colocar ao Brasil. Este é o momento em que o mundo se vê desafiado a encontrar soluções de equilíbrio climático".

O governador do Pará pretende mobilizar a sociedade brasileira em torno da agenda ambiental “para que possamos fazer com que a floresta viva possa valer mais do que floresta morta. Precisamos trazer soluções baseadas na natureza. Fazer com que haja desenvolvimento socioambiental”, afirma.

Oportunidades da bioeconomia

A bioeconomia é um modelo de produção industrial baseado no uso de recursos biológicos para oferecer soluções para a sustentabilidade dos sistemas de produção com vistas à substituição de recursos fósseis e não renováveis.

Helder comentou sobre a bioeconomia como ferramenta de destaque à produção regional, e falou, também, do Plano Estadual de Restauro e Reflorestamento, que gera um valor agregado no mercado de crédito de carbono, e funciona como um incentivo econômico para as empresas adotarem energias limpas. “O mercado de carbono pode ser a nova commodity do Brasil", prevê.

Educação

Segundo o governador, o Pará valoriza os profissionais da educação e paga o maior salário médio (R$ 11.400) de professores das redes públicas do Brasil. “Entendo que é através da educação que faremos a transformação do nosso Estado. Já o Programa Forma Pará está presente nas 144 cidades do Estado visando levar o ensino superior a todos os municípios, sobretudo aos que não contam com a oferta de cursos de graduação, garantindo a universalização do ensino superior no Estado”.

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Por ACSP