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Temas em Análise 282: Varejo Diminui a Intensidade da Queda em Maio

Em maio, segundo a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o varejo restrito (que não inclui veículos e material de construção) registrou queda de 7,1% sobre o mesmo mês de 2019, bem abaixo das expectativas de mercado (ver tabela abaixo). O varejo ampliado (que incorpora todos os segmentos) mostrou recuo maior, que alcançou a 14,9%. Em relação a abril, livre de efeitos sazonais, houve aumento no volume de vendas de ambos tipos de varejo (13,9% e 19,6%, respectivamente), porém, fortemente influenciado pela fraquíssima base de comparação de abril, considerado, até agora, o mês com o pior resultado. No acumulado em 12 meses, os resultados se diluem, mostrando estabilidade para o varejo restrito e leve queda de 1,0% para o ampliado, mas também já indicam tendência decrescente para o resto do ano.

Temas em Análise 281: Em Maio, Indústria Cresce, com Perspectiva de Retomada Lenta

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em maio, a atividade industrial recuou 21,9%, no comparativo anual, abaixo do esperado (ver tabela abaixo). Na comparação com abril, livre de efeitos sazonais, o setor apresentou crescimento de 7%, em relação a abril, explicado fundamentalmente pela menor base de comparação e pela existência de dois dias úteis a menos. No acumulado de 12 meses, houve intensificação da contração, que alcançou a 5,4%.

Temas em Análise 280: Setor Serviços Também Tem Queda Recorde em Abril

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em abril, o volume prestado de serviços apresentou queda de 17,2%, em relação ao mesmo mês de 2019 (ver tabela abaixo), constituindo o pior resultado já registrado para essa base de comparação. O recuo foi tão intenso que inverteu o sinal da variação acumulada em 12 meses, que passou de crescimento de 0,7%, em março, para retração de 0,6%. A grande contração do setor se explica fundamentalmente pelo isolamento social, que durante abril se estendeu ao longo dos 30 dias, impedindo a prestação de ampla gama de serviços.

Temas em Análise 279: Varejo Sofre Queda Histórica em Abril

Em abril, o varejo restrito (que não inclui veículos e material de construção) registrou queda de 16,8%, sobre o mesmo mês de 2019 (ver tabela abaixo), de acordo com a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O varejo ampliado (que incorpora todos os segmentos) mostrou recuo maior, que alcançou a 27,1%. São as quedas mais acentuadas já registradas pela PMC, embora inferiores às expectativas do mercado. Em 12 meses, os dados mensais se diluem, e, por isso, ainda se registram altas de 0,7% e 0,8%, respectivamente, ainda que menos intensas em relação à leitura anterior.

Temas em Análise 278: Coronavírus Provoca Nova Deflação em Maio

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) aprofundou a queda em maio, que alcançou a 0,38%, abaixo das expectativas de mercado, configurando o segundo mês consecutivo de deflação. Em 12 meses, houve forte desaceleração para 1,88% (ver tabela abaixo), levando o resultado anual mais abaixo ainda do limite inferior da meta de inflação perseguida pelo Banco Central (2,5%).

Temas em Análise 277: Indústria Sofre Nova Queda Histórica em Abril, Afetada pelo Maior Tempo de Isolamento Social

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em abril, a atividade industrial apresentou queda histórica de 27,2%, em relação ao mesmo mês de 2019, superando as expectativas de retração projetadas pelos analistas de mercado. No contraste com março, livre de efeitos sazonais, foi registrada a maior contração desde o começo da série (2002), que alcançou a 18,8%, enquanto, em 12 meses, a produção diminuiu em 2,9%.

Temas em Análise 276: PIB do Primeiro Trimestre Cai 1,5%, Refletindo Primeiros Efeitos da Pandemia do Novo Coronavírus

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Produto Interno Bruto (PIB) caiu 1,5% durante o primeiro trimestre do ano, em relação aos últimos três meses do ano passado, livre de efeitos sazonais. O resultado veio um pouco melhor do que esperava o mercado, porém reflete a intensidade dos efeitos negativos da pandemia do coronavírus e do isolamento social sobre a atividade econômica, que passou a ser aplicado a partir da segunda quinzena de março. Em relação ao mesmo trimestre de 2019, a contração foi menor, alcançando 0,3%, e interrompendo a lenta retomada do PIB (ver gráfico abaixo).