São Paulo, 14 de março de 2019. Para Alencar Burti, presidente da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), fala sobre os números da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgados hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e que apontaram crescimento de 1,9% no varejo restrito nacional em janeiro frente a janeiro de 2018.
“O desempenho ficou abaixo da expectativa. Esperávamos algo entre 2% e 3%, mas o resultado final de 1,9% mostra que o varejo brasileiro tem dificuldades para crescer. Coincidentemente, essa foi a mesma elevação da massa salarial, o que por um lado é bastante lógico, pois não se pode vender mais do que as pessoas estão ganhando, mas por outro revela como a economia não consegue crescer a um ritmo mais acelerado”, diz Burti, acrescentando: “A massa salarial quase que passou a ser um indicador antecedente do varejo restrito”.
O Balanço de Vendas da ACSP, que em janeiro registrou alta média de 2,6% no movimento do comércio da capital paulista, reforça a percepção do presidente da ACSP de que a média nacional está baixa.
De acordo com ele, mesmo o crescimento em janeiro de 3,5% no varejo ampliado nacional (que inclui automóveis e material de construção) não chega a impressionar, e só é maior do que o restrito porque as pessoas usam créditos para arcar com produtos de maior valor. Além disso, a base de comparação é fraca.
Por fim, Burti chama atenção para as altas nos ramos de supermercados (2,2%), farmácias (7,2%) e artigos para uso pessoal e doméstico (6,4%). “Mostram que as vendas à vista predominam. Os consumidores estão comprando itens de menor valor e talvez apenas no Dia das Mães ele invistam em bens duráveis (sobretudo móveis e eletrodomésticos) de maneira mais consistente”, conclui.
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Por ACSP