É preciso um modelo de preservação conciliado ao desenvolvimento econômico, diz ministro do Meio Ambiente na ACSP

São Paulo, 26 de agosto de 2019. Em palestra na Associação Comercial de São Paulo (ACSP), nesta segunda-feira (26/8), o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, afirmou que é responsabilidade do País escolher e executar um modelo de preservação economicamente viável, que saiba conciliar o desenvolvimento econômico com a preservação.

Ele citou o polêmico caso da Amazônia - uma região muito rica em recursos naturais e em biodiversidade, mas que abriga mais de vinte milhões de brasileiros em situação de pobreza e índices como, saneamento e desenvolvimento baixíssimos.

Embora seja um tema complexo, por trazer consigo assuntos de grande repercussão mundial, Cotait disse que as principais ameaças à natureza - como a poluição das águas - passa também pela conscientização da sociedade, que em vez de despertar uma percepção negativa em muitos, deveria ser um elemento de engajamento.  

“O Brasil é extremamente complexo, mas não podemos fazer do meio ambiente um obstáculo para o desenvolvimento econômico. Nossas reservas ambientais precisam de viabilidade econômica para poder ter sustentabilidade”, afirmou.

O ministro explicou que todas as ações econômicas podem ser realizadas com cuidados ambientais – atividades potencialmente poluidoras e que em vez de degradar podem ser feitas dentro dos fatores corretos de licenciamento, seguindo os parâmetros pré-estabelecidos. “Por outro lado, deixar essas atividades na ilegalidade gera um efeito devastador. Nas últimas décadas, somamos mais de 800 garimpos ilegais na Amazônia. É um ciclo que pode ser virtuoso ou vicioso”, disse. 

Salles também falou sobre o empenho do Ministério do Meio Ambiente em melhorar a qualidade ambiental urbana. Nas palavras do ministro, outras administrações e órgãos tentam desviar o foco da discussão para temas, como a Amazônia, enquanto o grande problema do Brasil está nas cidades com a questão do lixo e saneamento.

Saneamento, gestão do lixo, qualidade do ar, aumento da área verde no perímetro urbano, áreas contaminadas e combate ao lixo no mar. Essas são as prioridades da agenda do ministro para melhorar os índices ambientais em sua gestão.

 

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Por ACSP