Luiza Helena Trajano dá a receita de seu sucesso a empresárias na ACSP

 

São Paulo, 21 de maio de 2019. A presidente do conselho de administração do Magazine Luiza e vice-presidente da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), Luiza Helena Trajano, fez palestra sobre empreendedorismo feminino em evento do Conselho da Mulher Empreendedora e da Cultura (CMEC) da ACSP, na sede da entidade, nesta terça-feira (21/5). As demais palestrantes foram Ilana Trombka, diretora-geral do Senado Federal; Alice Ferraz, presidente da Fhits, plataforma de marketing digital de influenciadores de moda e lifestyle, e Eduardo Saron, diretor do Itaú Cultural.

Durante o evento foi realizada também a cerimônia de posse da nova coordenadora-geral do CMEC, Ana Claudia Badra. “Estou extremamente surpresa e feliz com a presença de pessoas tão queridas e engajadas no empreendedorismo e na cultura”, disse ela. Alfredo Cotait Neto, presidente da ACSP e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), ressaltou que a nova coordenação tem o objetivo de resgatar, ativar e dinamizar o CMEC. “Algum sábio do passado falou que o mundo é das mulheres. Agora, imagina o mundo das mulheres empreendedoras”.

Paixão e suor

As empresárias presentes ouviram de Luiza Helena algumas dicas de como ter sucesso em um negócio. “Não tem receita de bolo. Tem que ter muita paixão pelo que faz, gostar muito e saber que tem preços a pagar. Você não ganha de todos os lados e, quando você resolve empreender, você leva ainda uns cinco anos para a roda começar a funcionar. Você tem que investir. Você tem que economizar de um lado para fazer do outro. E não é assim, a toque de caixa, que de repente você começa a ganhar, como estar em um emprego que você já sabe qual é o seu salário”.

A presidente do conselho de administração do Magazine Luiza ressaltou que em primeiro lugar é preciso paixão e suor. “E muito compromisso com o fluxo de caixa. O fluxo de caixa é um problema. É preciso separar o que é da empresa do que é seu. E muito trabalho, gente. Não tem outra forma. Se você estudar sobre empreendedorismo, no mudo todo, as pessoas tiveram muito suor para fazer as coisas e muito contato com as pessoas. Relacionamento, mesmo no mundo digital, com empregados, com empresários, com clientes. Essa simplicidade da relação está muito forte hoje”.

Sobre a atual situação política e econômica brasileira, Luiza Helena declarou: “Nós temos que ir para Brasília. Nós temos que, não pressionar, mas ajudar a passar coisa boa para o Brasil sem pensar em esquerda ou direita. Nós temos que ajudar o Brasil. Parar de falar mal de político e fazer acontecer”.

Igualdade

Ilana Trombka abordou, em sua apresentação, a equidade de gênero, que, segundo ela, não é uma questão da mulher, e sim da sociedade. “Eu acredito que não há nenhuma desculpa para homens e mulheres ganharem diferente. Eu acredito que enquanto uma mulher for morta, simplesmente por ser mulher, nós somos uma sociedade falida”. Durante o encontro do CMEC, a diretora-geral, representando o Senado, lançou o primeiro volume da coleção literária “Escritoras do Brasil”, sob o título “A mulher moderna”, de Josefina Álvares de Azevedo, professora, jornalista, escritora e defensora dos direitos políticos femininos no Brasil.

Alice Ferraz contou que a criação da Fhits surgiu da necessidade de potencializar as vendas de clientes por meio dos blogs. “Eu tive uma intuição, um estalo, eu pensei que cada blogueira poderia ser um veículo de comunicação, como uma revista, como um publisher”, explicou. A presidente da plataforma de marketing digital revelou que se inspirou na Editora Abril de Civita. “Pensei que cada menina pode ser uma produtora de conteúdo digital e elas têm uma maneira de falar que é pessoal, que é diferente do jornalismo, que tem que ter uma postura isenta. A blogueira se envolve. Ela diz ´eu gosto disso, eu não gosto daquilo´”.

Eduardo Saron, diretor do Itaú Cultural, discorreu sobre a cultura e a importância da mulher na educação. “De cada 10 pessoas que dizem que amam ler, três dizem que amam ler por causa da professora e as outras três dizem que amam ler por causa da mãe. Vejam o papel da mulher neste salto que o Brasil precisa dar”, disse Saron, que, na ocasião, aceitou o convite feito por Ana Claudia para integrar o CMEC.

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Patrícia Gomes Baptista
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Sobre a ACSPA Associação Comercial de São Paulo (ACSP), em seus 124 anos de história, é considerada a voz do empreendedor paulistano. A instituição atua diretamente na defesa da livre iniciativa e, ao longo de sua trajetória, esteve sempre ao lado da pequena e média empresa e dos profissionais liberais, contribuindo para o desenvolvimento do comércio, da indústria e da prestação de serviços. Além do seu prédio central, a ACSP dispõe de 15 Sedes Distritais, que mantêm os associados informados sobre assuntos do seu interesse, promovem palestras e buscam soluções para os problemas de cada região.

Por ACSP