Paulistas apostam em compras modestas para o Dia dos Namorados, aponta pesquisa da ACSP

São Paulo, 11 de junho 2025 – Segundo pesquisa da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), realizada pela PiniOn, que contou como uma amostra de 881 entrevistados residentes no Estado de São Paulo, 34,7% pretendem comprar presentes para o Dia dos Namorados, enquanto 45,3% responderam que não têm intenção de fazê-lo, e 20,0% não sabem. Em relação ao ano passado, diminuiu levemente a proporção dos que manifestaram intenção de compra e aumentou a dos que não pretendem adquirir presentes.

Entre os entrevistados que pretendem comprar presentes, 42,7% afirmaram que vão gastar mais do que em 2024, enquanto 27,5% desejam gastar menos. Na comparação com o ano passado, houve reduções nas proporções de ambos os grupos. Quanto ao nível de gasto, a grande maioria (76,6%) pretende gastar entre R$ 50 e R$ 450, o que representaria um aumento do ticket médio em relação à pesquisa anterior.

Assim como ocorreu nos dois últimos anos, a pesquisa apontou que a maioria das compras será realizada em pequenos estabelecimentos (35,3%), e de forma presencial, em lojas físicas (49,9%).

A Tabela 1 apresenta as principais categorias de bens e serviços que fazem parte da intenção de compra dos entrevistados em nível estadual, bem como as formas de pagamento, seja à vista (em dinheiro, cartão ou PIX) ou parcelado. É importante lembrar que cada entrevistado pôde escolher mais de uma opção de presente.


Assim como na pesquisa nacional, as intenções de compra refletem a preferência por presentes de uso pessoal e de menor valor, pagos à vista. A porcentagem relativa a roupas e calçados (36,6%) aumentou em relação a 2024.

Presentes de uso pessoal na área de beleza, além de joias e bijuterias, também estão entre os mais preferidos, compondo cerca de 60,7% das escolhas, um percentual maior do que o registrado no ano passado. Chocolates e bombons, com 24,9% das preferências, também seguem aparecendo na lista de presentes mais desejados.

Por outro lado, os entrevistados continuam mencionando itens que não eram tão comuns antes da pandemia, tais como cesta de café da manhã e delivery de refeições.

No que diz respeito às formas de pagamento, a maioria dos entrevistados mostrou maior propensão a pagar à vista em todas as categorias, com exceção de compras feitas via celular. Essa preferência pode refletir o atual cenário de juros elevados.

Cidade de São Paulo

Entre os residentes da cidade de São Paulo, os resultados são bastante similares à pesquisa estadual. Cerca de 31,1% dos entrevistados manifestaram intenção de comprar presentes, enquanto 36,7% não pretendem gastar e 22,2% ainda não decidiram. Entre aqueles que planejam comprar, 48,5% afirmaram que pretendem gastar mais neste ano. Em termos de valor, 71,9% dos entrevistados estão dispostos a desembolsar entre R$ 50 e R$ 450, sinalizando também um aumento do ticket médio em relação a 2024.

A pesquisa aponta ainda uma maior disposição para comprar em pequenos estabelecimentos (31,1%) e de forma presencial (48,8% dos entrevistados).

A Tabela 2 apresenta que os itens mais mencionados permanecem os mesmos, em comparação com a pesquisa estadual, com proporções similares nas intenções de compra. Destaca-se também a menor preferência por realizar compras parceladas.


Em síntese, assim como observado na pesquisa nacional, as intenções de compra para o Dia dos Namorados entre os paulistas não apresentaram diferenças significativas com relação ao ano passado.

A maioria daqueles que manifestaram intenção de presentear nesta data está disposta a gastar mais e prefere realizar as compras em pequenas lojas, de forma presencial.

Para o economista da ACSP, Ulisses Ruiz de Gamboa, a perspectiva para o Estado e para a Cidade de São Paulo também é de um leve aumento nas vendas em comparação ao ano passado.

“Apesar da elevação da renda e do emprego, além das medidas de estímulo ao consumo adotadas pelo Governo, que tenderiam a impactar positivamente as vendas para a data, esses fatores podem ser contrabalançados pela alta inflação de produtos básicos e pelo elevado grau de endividamento das famílias. Nesse sentido, ao menos parte do aumento do ticket médio de compra observado provavelmente está associada aos maiores preços”, completa Ruiz de Gamboa.

 

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Por ACSP - 11/06/2025