ACSP E FACESP SOLICITAM REABERTURA DO COMERCIO “NÃO ESSENCIAL”

A Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e a Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp) encaminharam ofício ao Governo de São Paulo pedindo flexibilização para que o comércio, principalmente o “não essencial”, volte a abrir as portas.

Para isso, as entidades sugerem horário escalonado de abertura e funcionamento das atividades, bem como campanha de conscientização do consumidor e da população. O documento enviado ao governador João Dória (PSDB) reconhece a gravidade da pandemia porém pondera que tais medidas devem ter foco para que cumpram o objetivo de preservar a saúde com o menor dano possível às atividades econômicas.

“Não se pode ignorar que o longo período de restrições, superior a um ano, embora intermitentes, vem provocando significativos prejuízos econômicos, sociais e até psicológicos, afetando o estado de espírito da população”, diz Alfredo Cotait Neto, presidente da Facesp e da ACSP. 

Desde o início da pandemia, o mais penalizado pelas restrições foi o comércio considerado “não essencial”. “A experiência desse mais de um ano de funcionamento ininterrupto do comércio considerado essencial e os períodos em que foi permitida a abertura do ‘não essencial’ demonstrou que a atividade comercial não tem responsabilidade pelo aumento da contaminação”, continua Cotait, lembrando que ao longo do último ano muito investimento foi realizado pelo comércio para oferecer mais segurança à população.

As entidades alertam, por fim, que a contínua penalização do comércio “não essencial” está gerando danos irreparáveis às empresas do setor, como o aumento do desemprego, a descapitalização, o endividamento das empresas, a desestruturação das cadeias de suprimentos e o agravamento da concorrência informal por vias eletrônicas, onde se vende de tudo, inclusive produtos importados ou contrabandeados sem o recolhimento de impostos.

Veja o ofício na íntegra clicando aqui.

Por ACSP