A Associação Comercial de São Paulo (ACSP) foi convidada a abrir o ciclo de palestras promovido pela Associação Viva o Centro, hoje (15), das 12h às 14h, no Restaurante Piselli, no 12º da ACSP. O evento, em formato de reunião-almoço, contou com apresentações sobre o projeto “Vem Pro Centro”, proferidas pelo presidente da Associação Comercial, Roberto Mateus Ordine; da gerente de Comunicação Institucional, Danielle Pessanha; e da arquiteta do Conselho de Política Urbana (CPU), Vanessa Muniz.
O ciclo de palestras, de acordo com o presidente da Associação Viva o Centro, Milton Luiz de Melo Santos, visa discutir e levantar demandas da sociedade civil para serem encaminhadas aos órgãos públicos, com encontros a cada 45 dias, sempre com a presença de uma instituição ou liderança pública ou privada de relevância na sociedade, que atue na região central, como convidada.
Ordine agradeceu o convite e as presenças do presidente da Viva o Centro e do seu vice, Edson N. Farrah, bem como as dos membros da diretoria daquela instituição: Flávio Luis Vital e João Edison Deméo; do subprefeito da Sé, Coronel Alvaro Batista Camilo; e Antônio Carlos Pela, coordenador do CPU.
“Estamos aqui, hoje, apresentando o Vem Pro Centro, e para mostrar toda a dedicação da ACSP, em parceria com a Prefeitura e Governo de SP, para o resgate do verdadeiro valor do Centro de São Paulo”, declarou Ordine, contextualizando que a instituição vem se empenhando, junto à Prefeitura e Governo do Estado, em prol da região central da capital paulista, desde muito antes da atual iniciativa, que remonta à década de 1970.
Na explicação referente a essas iniciativas, coube à arquiteta do CPU citar as intervenções urbanísticas que já foram previstas para o Centro, iniciando em 1975 com a “Ação Centro”, passando pelo “Programa de Requalificação Urbana e Funcional do Centro – ProCentro”, em 1993; o “Nova Luz”, em 2011, até chegar em 2017, com o “Plano de Intervenção para a Região Central”, do arquiteto Jaime Lerner.
Na sequência, a gerente de Comunicação Institucional apresentou, em detalhes, o projeto “Vem Pro Centro”, transmitindo ao público o objetivo dessa iniciativa, que é o de retomada da ocupação empresarial com promoção de ações de transformação no Centro para a atração de mais comerciantes para a região.
Danielle projetou, inicialmente, alguns indicadores sobre o Centro, que recebe, em média, cerca de 600 mil pessoas por dia, e conta com, aproximadamente, 18 mil servidores públicos. Ela enfatizou que a ACSP defende o projeto de transformar o centro histórico em um shopping a céu aberto e pontuou as principais iniciativas da Prefeitura, com acompanhamento da instituição, como o Projeto Smart Sampa, que prevê 20 mil equipamentos de monitoramento 24h do Centro; o policiamento reforçado com a Guarda Civil e Polícia Militar; a revitalização das calçadas; adesivação de tapumes; totens de identificação com pontos históricos; Lei do Triângulo, com isenção de IPTU e taxas municipais, redução do ISS, entre outras ações.
A gerente de Comunicação apresentou ainda os resultados de uma pesquisa realizada pela ACSP, que aponta 54% dos comerciantes percebendo melhora no Centro de São Paulo, sobretudo nos quesitos de zeladoria, segurança e iluminação, “os três itens para o sucesso da região”, segundo o presidente Ordine. “A população está voltando ao Centro, mas não basta a região ser segura, é preciso que as pessoas se sintam seguras”, alertou.
Quanto a essa percepção, tanto o presidente da ACSP quanto o subprefeito da Sé conclamaram aos empresários e à Associação Viva o Centro para que divulguem e propaguem que o Centro está, sim, melhor, e mais seguro.
“Em parceria com o Ministério Público Estadual, Governo de São Paulo, Prefeitura, nós fechamos 38 estabelecimentos usados pelo crime organizado, entre hotéis, pensões e outros dominados por criminosos. O Centro melhor, a cidade fica melhor, o Estado e até mesmo o Brasil”, comentou Coronel Camilo.
Acompanharam, também, a reunião-almoço, Alexandre Ortiz, assessor da Presidência; General Hedel Fayad, assessor para Relações Institucionais, além de vários empresários da região central, entre eles, Mário Roberto Rizkallah, proprietário da Casa da Boia, comércio com mais de 126 anos de história na Rua Florêncio de Abreu.
SOBRE A ASSOCIAÇÃO VIVA O CENTRO
A Associação Viva o Centro é uma entidade de utilidade pública, cuja missão é melhorar as condições de vida das pessoas que moram, frequentam ou visitam o centro de São Paulo.
Foi fundada em 1991 como resultado da tomada de consciência das mais significativas entidades e empresas sediadas ou vinculadas ao Centro de São Paulo do seu papel de sujeitos e agentes do desenvolvimento urbano.
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Por ACSP