ENTIDADES DO COMÉRCIO FAZEM PEDIDO AO GOVERNO DO ESTADO

Representantes de entidades ligadas ao comércio se reuniram de forma virtual com o governador João Doria e apresentaram propostas para minimizar os graves impactos da crise econômica, gerada pela pandemia do Covid-19, e pelas medidas restritivas impostas para conter a propagação do vírus.

Alfredo Cotait Neto, presidente da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp) e presidente da Associação Comercial de São Paulo (ACSP); Abram Szajman, presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP); Glauco Humai, presidente da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce); e Nabil Sahyoun, presidente da Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop), participaram do encontro.

As entidades solicitaram que nenhuma categoria do comércio volte a fechar e que alternativas sejam encontradas caso haja uma regressão no Plano SP. “O que o comércio precisa neste momento é de planejamento e esta instabilidade, de hora fecha e hora abre, prejudica a todos”, ponderou Cotait.

Outra proposta foi a criação de microrregiões dentro do plano de retomada, para que a definição do horário de funcionamento do comércio leve em conta as dinâmicas e realidades locais, com variações entre as regiões.

A manutenção do delivery e do take-away, em qualquer circunstância, foi mais uma proposta defendida. Cotait reforçou que a rede de Associações Comerciais está à disposição para realizar, em parceria com o Estado, uma ampla campanha de conscientização sobre o uso de máscara e de álcool gel, higienização das mãos e vacinação.

Já o presidente da Fecomercio-SP voltou a solicitar a postergação do pagamento de impostos, principalmente das MPEs. Nessa linha, o presidente da Alshop pediu que o governo avalie a realização de um programa de recuperação fiscal, principalmente para os débitos acumulados durante o período de pandemia.

Por sua vez, o presidente da Abrasce sugeriu a ampliação na capacidade de atendimento, saindo dos atuais 25% para, no mínimo, 40%. O governador informou que a tendência de momento, com a estabilidade dos casos e mortes da Covid-19, é que o comércio não feche novamente. Contudo, ressaltou que a decisão caberá ao comitê de saúde.

 

Por ACSP