São Paulo, 3 de fevereiro de 2021 – O Índice Nacional de Confiança (INC) de janeiro, pesquisa realizada pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP) junto à startup de tecnologia Behup, apontou nova queda sobre a expectativa para o futuro do consumidor paulista comparada a dezembro. O mês registrou 80 pontos, três a menos que o anterior, o que indica que o atual cenário econômico não é dos melhores desde o início da pandemia. A análise vai de 0 a 200 pontos. Os índices computados no início do maior distanciamento social, em maio e junho do ano passado, eram de 73, mas houve crescimento desde então até outubro que fechou em 85. Em novembro, já houve recuo para 83, índice que se manteve em dezembro. Agora, houve outro recuo. As incertezas, relacionadas principalmente às condições do emprego e do consumo, são as que mais preocupam os consumidores do Estado neste instante.
Desde o início do isolamento social, o receio de ficar desempregado cresceu. Até fevereiro de 2020, a maioria dos entrevistados para o recorte paulista do INC dizia estar mais segura no emprego, na comparação com seis meses antes. A partir de março, os receosos em perder o emprego passaram a ser a maioria da população. No mês de janeiro, 39%, dos 800 entrevistados para este atual levantamento, disseram estar menos seguros quanto à estabilidade no emprego. O número daqueles que disseram estar mais seguros é menor: 27% da amostragem.
De acordo com o levantamento, 67% dos entrevistados afirmaram conhecer alguém que perdeu o emprego nos últimos seis meses por causa das condições atuais da economia. Diante dessa realidade, quando o brasileiro olha para a frente, as perspectivas não são as melhores. Para 58% dos ouvidos para o INC em janeiro, o desemprego vai aumentar.
As finanças pessoais também preocupam os paulistas, que perderam renda como consequência da paralisação da economia. A pesquisa apontou que 50% dos entrevistados consideraram a própria situação financeira ruim. Aqueles que a consideram boa foram 26%.
Tamer Comunicação
Por ACSP