A reabertura total do mercado chinês para a carne bovina brasileira apenas, uma vez mais, atesta o elevado padrão sanitário da pecuária nacional. É o que destaca o coordenador do Conselho do Agronegócio da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), Cesario Ramalho.
Na verdade, diz o dirigente, a suspensão dos embarques foi uma medida protocolar, tomada por iniciativa do Ministério da Agricultura, atendendo protocolos estabelecidos pelo próprio Brasil em cumprimento a acordos firmados com os clientes.
Na época da divulgação dos dois casos atípicos de "vaca louca", a Organização Internacional de Saúde Animal (OIE) já havia declarado que se tratavam de episódios, que não acarretavam em qualquer risco à saúde humana e dos rebanhos.
Isso porque o Brasil jamais registrou casos de vaca louca típica - estes sim que trazem riscos sanitários. "Neste sentido, não se pode ignorar também que a demora na retomada das exportações encontra motivos em questões burocráticas e em decisões de cunho mercadológico, que são de natureza do comércio internacional. Ressalta-se o hábil esforço e transparência da ministra Tereza Cristina em todo o processo", ressalta Ramalho.
"Ademais, cabe ressaltar, ainda, que os recentes avanços de novos estados sendo classificados como livres de febre aftosa sem vacinação somente reafirma a segurança sanitária da cadeia produtiva brasileira da carne bovina."
Por ACSP
