O WE Forum considera fundamental o fortalecimento da indústria, o aumento da sua competitividade, mas, principalmente a ampliação do espaço feminino no setor. Por este motivo, trouxe ao evento deste ano um painel exclusivo para debater o assunto, mediado pela presidente do Grupo Sabin, Janete Vaz. “Este evento é uma demonstração clara da necessidade de ações que priorizem a inovação e a enxerguem como mola propulsora do crescimento econômico do País”, disse.
As discussões do painel giraram em torno, principalmente, da necessidade de inclusão da diversidade brasileira dentro da indústria. “Eu tenho que andar na rua e ao entrar na empresa ver o mesmo que vi lá”, disse a country manager da Philips no Brasil, Patricia Frossard, sobre a importância da inclusão não apenas da mulher, mas de outras minorias no mercado.
Ela também destacou a importância de as empresas respeitarem os limites entre o lado profissional e o pessoal. “Precisamos mostrar para as mulheres que é possível elas assumirem cargos de liderança, sem perderem sua qualidade de vida ou abandonarem a sua família. Eu sou a primeira mulher que ocupa o cargo em que estou, mas não quero ser a última. Eu preciso lutar por isso”, declarou.
A presidente da Pfizer no Brasil, Marta Diez, falou um pouco sobre a chegada da vacina contra a Covid-19 no Brasil, lembrando que, à ocasião, o grupo responsável por negociar com o governo brasileiro era composto exclusivamente por mulheres. “Deu tudo certo e hoje estamos aqui, com a vida de volta ao normal”, disse.
Ela também falou da importância de as grandes companhias se atentarem à responsabilidade social que têm. “Pensando na justiça social, precisamos trazer e diversidade da sociedade para dentro das indústrias, para que outras pessoas se sintam representadas. Em 2018 a Pfizer criou seu primeiro comitê de inclusão de diversidade e, hoje, a empresa é composta por 50% de mulheres no seu quadro de funcionários, e temos muito orgulho disso”, destacou.
A coordenadora da Divisão de Projetos do Firjan-SESI, Eliane Damasceno, trouxe ao debate a inclusão das mulheres cis, mas também das trans. “Quando a chamamos para participar de algum projeto, temos de olhar para todas elas. A indústria tem papel importante nesse processo e temos trabalhado muito para que as empresas invistam nisso”, afirmou.
Eliane reforçou, ainda, a importância do cuidado com a saúde mental e do combate à violência de gênero. “Não adianta trazer a mulher para dentro da indústria, se não há segurança, banheiros ou uniformes para elas, por exemplo. Precisamos olhar não apenas para a capacitação dessas mulheres, mas para um conjunto de coisas que podem custar a permanência e a ascenção delas dentro das empresas”, pontuou.
Já a presidente da Findes, Cristhine Samorini, chamou a atenção para a necessidade da inclusão de mulheres em cargos de liderança, em todos os setores da economia, e não apenas na indústria. “Um ambiente como este, do WE Forum, certamente fará com que o número de mulheres nestas posições cresçam ainda mais. A indústria tem investido em programas de capacitação profissional e inclusão da mulher, mas ainda precisamos de mais espaço”, disse.
O 2º Women Entrepreneur Forum - WE Forum é um evento do CMEC (Conselho Nacional da Mulher Empreendedora e da Cultura), da CACB (Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil) e da WICCI (Women’s Indian Chamber of Commerce and Industry), e que tem por objetivo impulsionar o protagonismo e o fortalecimento econômico de mulheres em um dos maiores encontros globais do gênero.
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Por ACSP