São Paulo, 21 de dezembro de 2021 - Ainda em patamar considerado pessimista, a confiança do consumidor brasileiro está estável. Ao menos é o que mostra o Índice Nacional de Confiança (INC) da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), que apontou 74 pontos em dezembro deste ano.
A pesquisa é medida de 0 a 200 pontos e afere a percepção da população sobre sua condição financeira atual e as expectativas em relação à situação futura, afetando o comportamento destas pessoas na hora da compra.
O economista da ACSP Ulisses Ruiz de Gamboa explica que o indicador está em curva ascendente desde maio deste ano, quando registrava 66 pontos. As altas apresentadas têm sido progressivas desde então.
Ainda na avaliação do economista, a retomada da confiança do consumidor estaria atrelada ao aumento de renda, provocado, por sua vez, pela concessão do Auxílio Brasil, além da maior disponibilidade de crédito, e, sobretudo, pelo avanço da vacinação contra a Covid-19
"Em geral, diminuiu a percepção negativa das famílias em relação à sua situação financeira e de emprego atuais, enquanto melhoraram as expectativas futuras sobre essas variáveis, principalmente a segurança no emprego, que aumentou. Também cresceu a disposição a comprar itens de maior valor, como carro e casa e bens duráveis, tais quais geladeira e fogão”, comentou Ruiz de Gamboa.
Também de acordo com o economista, a avaliação do Instituto de Economia Gastão Vidigal, da Associação Comercial de São Paulo (IEGV/ACSP), é de que a retomada da confiança do consumidor, junto à maior disponibilidade de crédito e aos impactos positivos do Auxílio Brasil, serão cruciais para assegurar que as vendas do varejo sigam crescendo.
Confiança do Consumidor Paulista
Recorte do indicador nacional de confiança, o Índice de Confiança Paulista (ICCP) também se manteve estável e na margem de erro (dois pontos para cima e dois pontos para baixo) com 74 pontos em dezembro. Em novembro deste ano, o registro foi dos mesmos 74 pontos, o que contribuiu com a interrupção da série de quatro altas seguidas desde junho: 65, 69, 73 e 75.
"Diminuiu a percepção negativa das famílias em relação à sua situação financeira e de emprego, enquanto melhoraram as expectativas futuras sobre situação financeira, emprego e situação econômica do Estado de São Paulo", complementa Ruiz de Gamboa.
Essa retomada, além dos demais fatores mencionados, deverão contribuir para o crescimento das vendas do varejo paulista durante os próximos meses, de acordo com o economista.
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Por ACSP