Se reforma educacional tivesse sido feita em 2008 estaríamos com novo estado de SP, diz Skaf na ACSP

São Paulo, 18 de setembro de 2018. O candidato ao governo paulista Paulo Skaf (MDB) disse ontem (17) na Associação Comercial de São Paulo (ACSP) que é possível fazer escolas de primeiro mundo e reestruturar a educação, que, nas palavras dele, hoje se caracteriza por “escola largada, professores sendo agredidos, alunos não aprendendo”. E declarou que “se tivesse sido feito em 2008 estaríamos com um novo estado”.

Skaf, que é presidente licenciado do Sesi, do Senai e da Fiesp, participou do Ciclo de Debates organizado pela ACSP e pela Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp) no edifício-sede da Associação, no centro da capital paulista. Ele afirmou que a mudança precisa ser feita com trabalho de profissionais técnicos, e não com indicações políticas para os cargos. Declarou que não aceitou fazer coligações porque vêm junto com comprometimento de cargos. “SP tem que fazer de forma diferente, começando na montagem da chapa, sem coligações para montar com pessoas competentes, sérias, livres para formar um belíssimo governo. Precisa de coligação, mas não entregar para resolver uma área, por indicação. Você só assina, isso não pode mais continuar, o modelo está errado. A partir de SP vamos mudar essa realidade, ganhar com menos tempo de rádio e TV, sem troca-troca e sem, lotear governo”.

Segurança

O candidato caracterizou a segurança pública do Estado de SP como “muito ruim”. “O índice de homicídios é uma enganação. Em duas horas, 200 pessoas são roubadas ou furtadas em no estado; por dia 23 escolas são assaltadas (cerca de uma escola por hora); duas pessoas baleadas ou esfaqueadas”.

Para ele, a solução é reorganizar e reequipar as polícias, além de promover entrosamento entre elas. “A Polícia Civil está abandonada, não investiga, tem 3% de solução de casos, sem tecnologia, sem equipamento”. Disse que a Polícia Militar “precisa ter armamento compatível - ou melhor - do que os bandidos” e salientou que hoje as polícias “batem cabeça” e não trabalham em conjunto. “Não quero ouvir falar de desentendimento de polícia se eu for governador”.

Sobre penitenciárias, comentou que “quando candidato do PSDB fala que vai privatizar é na teoria, porque elas já estão privatizadas no crime organizado. Tem que reestatizar e privatizar depois”.

Transporte

“Eu anuncio que vou terminar, concluir, em torno de 50 km, não é chute de campanha. Com que dinheiro? Precisa fazer acontecer em quatro anos, vamos passar para quase 150 km de metrô e monotrilho”, prometeu Skaf, acrescentando que investirá na implantação de trens ligando a capital a cidades como de Santos, São José dos Campos e Campinas. “Hoje não tem transporte sobre trilhos, a única forma é rodovia, que está saturada”.

Disse que também dará atenção a questões como hidrovias, pontes, eclusas, construção de casas e regularização fundiária, impedindo novas ocupações em mananciais. “Os deputados estaduais têm que atualizar leis para não jogar esgoto a céu aberto nas represas. Em 25 anos foram gastos R$ 14 bilhões para limpar o Rio Tietê - e as companhias de água que sujam”.

Emprego

O estímulo ao pequeno negócio é o caminho para gerar emprego, segundo o candidato. Ele lembrou que na Fiesp criou o departamento da micro e pequena empresa. Chamou atenção para falta de crédito, de acesso e de orientação e defendeu que é preciso estimular o setor, principalmente startups, além de diminuir a burocracia, para fazer o “vale do silício brasileiro em SP”.

O evento foi presidido por Roberto Mateus Ordine, presidente da ACSP em exercício, e contou com as presenças dos vice-presidentes da ACSP Abdo Haddad, Carlos Monteiro e João Bico de Souza; Guilherme Afif Domingos, presidente do Sebrae, membro do Conselho Superior/ACSP e ex-presidente da entidade; Marcelo Barbieri e Cidinha Raiz, candidatos ao Senado na chapa de Skaf; Flavio Rocha, empresário; Andrea Matarazzo, ex-vereador; Fausto Longo (MDB), candidato a deputado federal; superintendentes das distritais da ACSP; vice-presidentes da Facesp. 

 

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Sobre a ACSP: A Associação Comercial de São Paulo (ACSP), em seus 123 anos de história, é considerada a voz do empreendedor paulistano. A instituição atua diretamente na defesa da livre iniciativa e, ao longo de sua trajetória, esteve sempre ao lado da pequena e média empresa e dos profissionais liberais, contribuindo para o desenvolvimento do comércio, da indústria e da prestação de serviços. Além do seu prédio central, a ACSP dispõe de 15 Sedes Distritais, que mantêm os associados informados sobre assuntos do seu interesse, promovem palestras e buscam soluções para os problemas de cada região.

Sobre a Facesp: A Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), com 54 anos de existência, promove a união das "forças vivas" do Estado de São Paulo, estimulando os empreendedores paulistas a participar da vida política, econômica e social do Estado e do País. É uma entidade de âmbito estadual, com a missão de integrar o empresariado paulista por meio das Associações Comerciais de cada município, atuando em ações que tenham por objetivo a luta pelas liberdades individuais, o apoio à livre iniciativa, a unidade da classe empresarial e a garantia da democracia e do desenvolvimento. Atualmente, mais de 420 Associações Comerciais integram a Facesp e lutam, juntas, pela bandeira do empreendedorismo.

Por ACSP