Diante da conjuntura econômica de Selic elevada, e dos desafios orçamentários recorrentes da União, as condições de oferta de recursos e de taxas de juros do Plano Safra 2022/23 foram adequadas, avalia o coordenador do Conselho do Agronegócio da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), Cesario Ramalho. "Foi um plano dentro do possível para o atual momento."
Segundo ele, acertadamente, o novo plano prioriza pequenos e médios produtores, já que os grandes têm mais estrutura financeira para busca de recursos em fontes privadas. Em relação ao seguro rural, Ramalho vê como positiva a sinalização de R$ 2 bilhões para subvenção, com a expectativa de que os recursos sejam obtidos e não contingenciados.
Ademais, o coordenador do Conselho do Agro da ACSP cumprimenta o atual ministro da Agricultura, Marcos Montes, sua antecessora Tereza Cristina e a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) pelo incessante trabalho para viabilização do plano junto à equipe econômica do governo. "Para o produtor, o recado é, acima de tudo, controle de custos e boa gestão para próxima safra", conclui Ramalho.
Por ACSP