5 atividades que cresceram durante a pandemia

Ao notar que o pesadelo da pandemia não apresentava uma “luz no fim do túnel”, muitos brasileiros começaram a se renovar, adaptando o seu modelo de negócio para sobreviver a esse período.

Segundo uma pesquisa realizada pelo Sebrae, só no primeiro trimestre de pandemia o vírus mudou o funcionamento de 5,3 milhões de pequenas empresas no Brasil, o que equivale a 31% do total. Além disso, outros 10,1 milhões de negócios, ou seja, 58,9% do total, fecharam as portas temporariamente.

Mas, apesar das dificuldades, o mercado foi surpreendido com novos modelos de negócio que, além de sobreviver à crise, viraram um modelo definitivo de como empreender. Veja alguns exemplos:

1 - Atendimento a domicílio

Apesar desse modelo de negócio já funcionar em alguns segmentos, durante a pandemia ele teve uma crescente alta em um curto espaço de tempo.

Com mais gente passando mais tempo em casa, manicures, pedicures e outros profissionais da beleza têm oferecido seus serviços a domicílio, unindo a segurança do distanciamento social com o conforto e bem-estar para os seus clientes. A sua empresa passou a adotar alguma prática nesse sentido?

2 -Plataformas digitais para trabalho

Que a internet seria a principal ferramenta de comunicação dentro de alguns anos, ninguém tinha dúvida. Mas o que ninguém esperava era que a pandemia aceleraria esse processo de forma tão assustadora.

Com a intenção de manter o mínimo de pessoas nas ruas, os empreendedores que ainda não tinham a sua empresa no mundo digital começaram a aderir, enquanto os que já tinham o seu público online fortaleceram ainda mais seu modelo de negócio através da internet.

Para ninguém ficar de fora e aumentar as chances de aumentar o alcance do público-alvo de determinados negócios, surgiram diversas plataformas digitais que têm como proposta ajudar os leigos do mundo digital e fortalecer as marcas para manter as empresas funcionando. A sua empresa utilizaria esse tipo de serviço?

3 -Setor de alimentos

Com a taxa de desemprego crescendo, muitas pessoas se adaptaram e decidiram investir no sonho de abrir o próprio negócio. O que ninguém imaginava é que a quantidade de comércios no setor alimentício cresceria tanto.

O estudante de Direito Bruno Cavicchioli, de 25 anos, ajudou a endossar as estatísticas. Ao encontrar dificuldades para entrar no mercado de trabalho em meio à pandemia, ele decidiu fazer um curso de produção de hambúrgueres. Depois, aplicou parte de sua reserva financeira e abriu a sua própria empresa: a 308 Burgers. “No começo eu senti muito medo de não dar certo, de não conseguir pagar as contas”, confessa Bruno. “Mas, felizmente, sempre fomos muito bem acolhidos e elogiados. Hoje a empresa tem apenas sete meses, mas já consigo faturar o suficiente para arcar com as minhas despesas.”

4 -Delivery de comida

Restaurantes fechados, drive-thru lotado. Esse foi o cenário que se via em grandes marcas de fast foods que possuíam esse tipo de serviço quando a pandemia começou a ganhar força no país. Mas como pedir a comida daquele restaurante que você ia todos os dias? Foi a partir dessa necessidade que o serviço de delivery foi crescendo cada vez mais.

Aplicativos de delivery, como o iFood, viram o seu número de usuários aumentar exponencialmente. Para se ter uma ideia, após as medidas de isolamento social completarem seis meses no Brasil, a empresa registrou um aumento de quase 50% no número de entregas e atingiu a marca de 44,6 milhões de pedidos atendidos apenas no mês de agosto de 2020.

5 - Trabalhos manuais

O aumento do uso de máscaras trouxe uma oportunidade de negócio para quem praticava trabalhos manuais. É o caso de Jaqueline Pimentel, proprietária da Fofurebas By Jackie, que tinha um estilo de artesanato voltado para festas de casamentos, lembrancinhas de maternidade e aniversários.

Com a crise da pandemia e todos os seus pedidos cancelados, ela viu a sua agenda vazia. Mas, em meio a esse cenário, enxergou a oportunidade de remodelar o seu negócio e produzir o novo acessório mais utilizado no mundo todo: as máscaras de proteção. “Quando eu comecei, eu não sabia como fazer as máscaras... Fui criando uns moldes, postei no Facebook da marca e comecei a receber muitos pedidos, que foram preenchendo novamente a minha agenda”, conta a artesã.

Com o início da vacinação, a expectativa é de melhora nas atividades comerciais. Mas enquanto os estabelecimentos ainda trabalham com horários reduzidos, remodelar o modelo de negócio a partir de setores que estão se destacando durante a crise pode ser uma ótima solução para trazer boas ideias para o seu negócio. Inspire-se nestas histórias e compartilhe este conteúdo!

Por ACSP