ACSP E ENTIDADES SETORIAIS SE UNEM PARA FREAR PROJETOS DE LEI SOBRE IMPOSTO DE RENDA E PIS/COFINS

A Associação Comercial de São Paulo (ACSP) está mobilizada, juntamente com várias entidades de classe ligadas ao comércio e serviços, para tentar frear o projeto de lei 2.337/21 do Governo Federal que altera a legislação do Imposto de Renda e o PL 3887/20 que unifica o PIS/Cofins em um só imposto. Ambos já estão em discussão na Câmara dos Deputados, em Brasília.

O movimento começou a ser organizado na tarde de terça-feira (dia 6), em evento híbrido que ocorreu na sede da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), com a participação de representantes de várias instituições.

Todos os presentes concordaram que essas propostas do Poder Executivo não deveriam ser discutidas neste momento de pandemia e que, se aprovadas, vão causar prejuízo aos empresários, aos trabalhadores e à sociedade de forma geral.

As entidades entendem que, na conjuntura atual da pandemia, é “inoportuno e inconveniente este tipo de discussão e que as questões que deveriam ser tratadas neste momento relacionam-se a possibilitar que os empresários continuem gerando emprego e renda no País”.

Para o presidente da ACSP e Facesp, Alfredo Cotait Neto, a união das entidades setoriais neste momento é fundamental uma vez que todos serão afetados. Segundo ele, empresários, a classe média e os trabalhadores de forma geral vão sofrer com a alta alíquota de impostos.

O receio é de que a mudança tributária vai motivar demissões no Brasil e atravancar a geração de empregos, principalmente os que estão ligados aos trabalhadores não especializados.

Além de representantes da ACSP e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), o encontro teve a participação de entidades como a Fecomércio, a Fenacon, o Secovi, a Sescom e instituições das áreas de educação e da saúde.

O próximo passo das lideranças é agendar uma reunião com o presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), para demonstrar os prejuízos que essas medidas vão causar na economia.

Outros encontros deverão ser marcados para as próximas semanas.

 

Por ACSP