Presidente da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), Alfredo Cotait Neto vê com muita preocupação o avanço da contaminação pelo coronavírus, que está levando o sistema de saúde ao colapso.
A intensificação das medidas para o isolamento e o distanciamento social, em função da lenta evolução da vacinação da população, ocasiona restrições que afetam as atividades não essenciais, principalmente os pequenos empreendimentos. Torna-se extremamente difícil, nesse cenário, definir uma justa medida para as limitações da operação de diferentes tipos de atividades, por mais que os lojistas e prestadores de serviço cumpram rigorosamente os protocolos sanitários estabelecidos.
Cotait defende que, para termos restrições mais rígidas, os governos estadual e municipais precisam dar contrapartidas financeiras e tributárias, como a imediata suspensão do aumento das alíquotas do ICMS, em vigor desde 15 de janeiro deste ano, além da postergação dos demais impostos, entre eles o IPTU e um programa de parcelamento, que deve ter o primeiro vencimento após o fim da pandemia.
O presidente da ACSP e da Facesp também faz um apelo: “Não podemos negar que a situação está crítica. Temos que nos conscientizar. Não dá para continuar assistindo a milhares de mortes por dia. Temos que privilegiar a vida, sem perder de vista a necessidade de manter a economia funcionando”, afirma.
Por ACSP
