Por meio de nota assinada pelo presidente Alfredo Cotait Neto, a Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e a Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp) manifestaram sua posição contrária à adoção de novas medidas restritivas à atividade comercial, determinadas pelo Governo do Estado.
Segundo as entidades, essas medidas não levam em consideração a dramática situação enfrentada pelo setor bem como o fato de que as empresas têm adotado todas as medidas sanitárias necessárias para assegurar, tanto a seus colaboradores quanto para os consumidores, a segurança em seus estabelecimentos.
Diz a nota, publicada no Diário do Comércio: “As entidades consideram que a recente evolução da pandemia é motivo de preocupação, mas que novas medidas para reduzir seu impacto devem levar em conta que o comércio não pode ser responsabilizado por essa situação.”
O texto relembra o fechamento do comércio durante os dias pós Natal e Ano Novo, que não trouxeram alívio no combate à pandemia, bem como a preparação do segmento com fortes investimentos para promover a Sampa Week, organizada pela ACSP para movimentar o setor, permitindo recuperar parte do que foi perdido com o fechamento do varejo no fim do ano.
“Discriminar alguns segmentos do comércio, enquanto outros setores podem funcionar normalmente, cria condições injustas de concorrência e afeta a sobrevivência de parcela importante das empresas do varejo”, afirma o comunicado, que conclui solicitando uma revisão das medidas restritivas que prejudicam o comércio.
“A Facesp e a ACSP esperam que o governo reveja sua decisão tendo em vista a possibilidade de colapso da economia e de agravamento da situação da população mais pobre, com o risco de consequências sociais muito sérias”.
Por ACSP
