
Na tarde de ontem (12), o presidente da ACSP, Roberto Mateus Ordine, participou da 5ª edição do “ACSP Presente”, na Distrital Centro, um evento idealizado para reunir dirigentes, autoridades, lideranças regionais e empresários, no intuito de ouvir demandas dos comerciantes e ajudá-los a fortalecer o comércio local.
“Estou muito feliz em estar aqui, revivendo esse momento de alegria de retornar a essa casa [Distrital Centro], na qual iniciei minha jornada na ACSP, para participar, mais uma vez do ‘ACSP Presente’, que considero uma iniciativa essencial para que possamos nos unir, e debater, juntos, pautas em comum com o empresariado”, declarou Ordine, na mesa de honra, ao lado do anfitrião do evento, Kiyoshi Hashimoto, superintendente da Distrital Centro.
Logo no início, Ordine foi surpreendido com uma singela homenagem dos amigos da Distrital Centro em reconhecimento à sua atuação como presidente da ACSP e, sobretudo, como ex-superintendente da referida Distrital. Ele recebeu das mãos de Hashimoto uma miniatura de um “torii”, portal tradicional japonês pintado de vermelho, normalmente encontrado na entrada de santuários xintoístas. Segundo a tradição, quem presenteia com “torii” deseja à pessoa proteção, bênçãos e um caminho positivo pela frente, além de boa sorte e prosperidade.
Na sequência, os demais membros da mesa fizeram suas considerações iniciais, sempre agradecendo o convite em estar no "ACSP Presente", parabenizando o presidente Ordine pela dedicação e comprometimento com a Distrital Centro e enaltecendo o papel do empreendedor e do comércio para movimentar a cidade, o estado e o País.
“O agro é o Brasil, assim como o comércio é São Paulo. O agro carrega o País nos ombros, e, o comércio, São Paulo. Somos gratos à ACSP pelo papel que exerce há 130 anos [em nome do comércio]”, sinalizou o subprefeito da Sé, Marcel Vieira Salles, o coronel Salles, exemplificando a pujança da ACSP em projetos de interesse à sociedade brasileira, como o MEI, o fim da CPMF, Simples Nacional, Lei da Liberdade Econômica e muitos outros.
Salles aproveitou a oportunidade para elencar os feitos da gestão do prefeito Ricardo Nunes (MDB) na região central da capital paulista, como a “queda de 68% dos crimes”, “98% de iluminação LED”, “calçadas reformadas” e “mais de 1.300 pessoas presas, que estavam com mandado de prisão a serem cumpridos”.
Em seguida, houve o início da conexão com os empresários locais, na plateia, por intermédio de três perguntas direcionadas ao presidente Ordine. A primeira foi relacionada ao empreendedorismo feminino. Uma advogada questionou como a ACSP pode atuar como aliada, ajudando as empreendedoras. Ele respondeu que o auxílio vem com as “as bandeiras que a Casa defende” e com uma “advogada das mulheres”, a Ana Claudia Badra Cotait, a qual, segundo ele, já fundou, no Brasil, mais de 900 Conselhos da Mulher Empreendedora e da Cultura, os CMECs. “Ana Claudia formou uma grande força feminina que já está quase superando, na Casa, a equipe masculina de empreendedores. Essa é a força da mulher no empreendedorismo. Estão indo muito bem”, comentou Ordine.
A segunda pergunta foi em relação ao que o presidente considera como essencial para o bem-estar coletivo, haja vista que foi condecorado, recentemente, com a “Medalha dos Bandeirantes”, honraria concedida a premiar pessoas físicas e jurídicas por seus méritos e serviços dignos de especial destaque, prestados ao estado de São Paulo e a seu povo.
Ordine pontuou que “precisamos participar mais, como cidadãos, na construção de uma sociedade mais unida, contribuindo com as autoridades” a resolver os diversos problemas que assolam não somente São Paulo, mas todo o Brasil. Ele sinalizou que muitos apontam problemas apenas na segurança pública, mas, segundo ele, é necessário “investir mais na Educação” para inibir e coibir os riscos à segurança.
Salles concordou esclarecendo que a “segurança vai além da Polícia Militar e envolve a consciência das pessoas, e mexe com a zeladoria, respeito ao próximo e ao meio ambiente”, encerrando dizendo que “segurança pública somos todos nós”.
A terceira e última questão foi relacionada ao projeto do Governo de São Paulo, o “Esplanada da Liberdade”, um ponto cultural a ser construído no bairro da Liberdade até o final de 2028. Perguntaram qual e como será a contribuição da Distrital Centro dentro desse empreendimento.
O presidente da ACSP vê com bons olhos o Esplanada, uma vez que “área de lazer é uma das demandas mais antigas reivindicadas pela Associação Comercial de São Paulo, principalmente no Centro”, contudo, contextualizou dizendo que a região precisa ser adensada. “O Centro só será totalmente revitalizado, como queremos, com habitação local. Até mesmo para mais humanização, amizades e fraternidade. É preciso que se invista em moradia no Centro”, esclareceu.
Já para o subprefeito da Sé, que chegou a confidenciar que assinou, ontem (12), o termo de demolição do prédio Caveirão – edifício com 24 pavimentos que está em pé, inacabado, há mais de 60 anos no Centro –, o “Esplanada da Liberdade” é um “sonho que se torna realidade, porque trará uma mudança não só da Liberdade, mas de todo esse cluster do entorno”. Salles adiantou que se trata de uma “área gigantesca”, que abarca a instalação de teatro e uma praça maior do que a Roosevelt.
Ordine encerrou a reunião dizendo que todos esses projetos de requalificação do Centro, como o Esplanada, só são realidade por causa da “união entre governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), do prefeito Ricardo Nunes (MDB) e dos empresários”.
Presentes também nesta edição do ACSP Presente: os vice-presidentes Marcos Nascimento, Douglas Formaglio, também coordenador do Conselho das Sedes Distritais; e Walter Ihoshi, diretor de Convênios da Secretaria de Governo e Relações Institucionais do Estado de São Paulo; Renan Luiz Silva, superintendente de Serviços Institucionais; Warlei dos Santos, superintendente-geral em exercício; Diogo Miyahara, assessor parlamentar do vereador Kenji Ito; e Roberto Sekiya, assessor do vereador George Hato.
Por ACSP - 13/08/2025