Antecipação de recebíveis e empréstimo: qual é a diferença?

Em alguns momentos, quem tem um negócio pode precisar fazer novos investimentos, levantar capital de giro ou cumprir obrigações financeiras de curto prazo da empresa. Mas o empreendedor nem sempre tem no caixa o capital necessário para suprir essas necessidades.

Para situações assim, o mercado disponibiliza algumas opções de concessão de crédito, e uma delas tem conquistado os empresários: a antecipação de recebíveis. Os últimos dados do Banco Central (BC) mostram que as concessões voltadas para desconto de duplicatas mais do que dobraram entre dezembro de 2016 e de 2017: o número saltou de R$ 13.816 bilhões para R$ 30.601 bilhões.

Mas, apesar do sucesso, muitos empresários ainda não conhecem a modalidade e normalmente confundem antecipação de recebíveis com empréstimos bancários. E, afinal, qual é a diferença entre eles?

Empréstimo bancário

Para quem recorre aos empréstimos, o valor é disponibilizado após a apresentação e análise de vários documentos que comprovam a credibilidade da empresa. O prazo para que o dinheiro seja devolvido ao banco é acordado, e o pagamento é feito com taxas combinadas entre as partes.

Os altos juros são a principal desvantagem dessa modalidade. Por isso, o empresário deve fazer uma avaliação criteriosa antes de solicitar empréstimo bancário para, por exemplo, cobrir outros empréstimos. Sem esse cuidado, o negócio tende a ter suas finanças prejudicadas graças à famosa “bola de neve”.

Antecipação de recebíveis

Para utilizar esta opção, é preciso que o empreendedor tenha um título, cheque ou duplicata a vencer, e então pode negociar. O processo é um adiantamento de valores a serem recebidos e, geralmente, funciona da seguinte maneira: o empresário escolhe a instituição financeira que fará a transação, fornece alguns dados sobre o seu negócio e envia as notas fiscais cujos valores deseja receber. Após a análise, o dinheiro é depositado na conta da empresa.

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Uma das vantagens da antecipação é o fato de a empresa usar a própria receita – ainda que antecipadamente – e não precisar pagar este valor no futuro. Geralmente, essas transações também envolvem taxas menores que as dos empréstimos bancários.

Contudo, é importante ter em mente que a antecipação de recebíveis também envolve custos que precisam ser avaliados. Muitas vezes, deixar de receber uma fatia do valor de suas notas é melhor do que arcar com os juros dos empréstimos, mas antecipar recebíveis sem planejamento também pode bagunçar o seu caixa. Fique atento!

 

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Por ACSP