Câmara Empresarial de Mediação e Arbitragem (CEMAAC) da ACSP sedia lançamento do livro “Manual de Arbitragem”

A Associação Comercial de São Paulo (ACSP) em conjunto com a Câmara Empresarial de Mediação e Arbitragem (CEMAAC) da entidade, recebeu os autores do livro ‘Manual de Arbitragem’: Ana Flávia Messa e Armando Luiz Rovai para uma sessão de lançamento. O evento contou com a participação de advogados e profissionais de escritórios de advocacia, além de palestra sobre atualizações do procedimento arbitral.

A CEMAAC tem como objetivo principal evitar a judicialização de acordos comerciais e trabalhistas que podem levar anos para serem resolvidos na Justiça comum, além de serem bastante onerosos. Na Câmara, é possível solucionar conflitos em até 30 dias de forma favorável para ambas as partes e sem burocracia. O serviço é homologado pelo Tribunal de Justiça.

 

Doutora em direito pela Universidade de São Paulo (USP) e pela Universidade de Coimbra, Ana Flávia Messa é professora de Direito Constitucional da Faculdade de Direito Mackenzie e exerce carreira jurídica e de arbitragem em São Paulo. “A arbitragem é um método eficaz de resolução de conflitos. Com ela é possível ter uma solução mais rápida e justa e isso é muito importante para a sociedade”.

Armando Luiz Rovai é doutor em direito pela Pontifícia Universidade Católica (PUC/SP), professor de Direito Comercial na mesma instituição e pela Faculdade de Direito Mackenzie. Foi Secretário Nacional do Consumidor (SENACON), presidente da Junta Comercial do Estado de São Paulo (Jucesp) e do Instituto de Pesos e Medidas do Estado de São Paulo (IPEM/SP). “Historicamente, a Associação Comercial apoia o desenvolvimento e fomento da atividade comercial. Não há nada mais catalisador para a arbitragem do que uma entidade como a ACSP”.

Anfitrião do evento, o vice-presidente da ACSP e presidente da CEMAAC, Roberto Mateus Ordine, reforçou o intuito da Câmara. “Não queremos substituir o judiciário. Nossa proposta é a resolver os conflitos de forma prática e ágil, evitando assim que o judiciário seja sobrecarregado”, esclareceu Ordine, que também é advogado.

Renan Luiz Silva, diretor-superintendente da Câmara de Arbitragem da ACSP, salientou que a mediação e solução de conflitos de forma amigável devem ser disseminadas. Silva ratificou que procedimento por via judicial tem sido extenso, principalmente pelo alto volume de demandas recepcionadas no judiciário. “Para nós, é um privilégio quando um autor nos procura para lançar seu livro. Um motivo de orgulho enorme poder receber um evento como esse”, finaliza.

Por ACSP