CANDIDATO À PRESIDÊNCIA DA CÂMARA, ARTHUR LIRA PARTICIPA DE DEBATE DA ACSP

Na avaliação do Deputado Federal Arthur Lira (PP-AL), as aprovações do orçamento e da PEC Emergencial neste primeiro semestre de 2021 serão decisivas para o futuro do país nos próximos anos. Dessas medidas depende a discussão de uma nova fase do Auxílio Emergencial, que foi aventado pelo Ministério da Economia caso houvesse uma segunda onda da covid-19, como estamos vendo atualmente.

“Se não entregarmos essas pautas no primeiro semestre, vamos entrar novamente no ciclo nebuloso de taxa de juros alta, desemprego e tudo mais o que preocupa o mercado”, disse Lira, candidato à presidência da Câmara Federal, em debate com empresários promovido no dia 21 de janeiro pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP).

Segundo o deputado, uma possível reedição do Auxílio Emergencial necessitaria do enxugamento da base de recebimento, pois em 2020 foi revelado que muitos beneficiados pelo programa não teriam esse direito. Embora entenda que o auxílio tenha sido fundamental para manter a economia aquecida durante a pandemia, Lira afirmou que ainda não tratou do tema este ano com o Governo Federal.

Lira afirmou que os deputados estão com “apetite de mostrar serviço”, mas temas complicados como o da PEC Emergencial têm de ser discutidos presencialmente. Por causa da pandemia, o Congresso adotou sessões on-line. Alfredo Cotait Neto, presidente da ACSP, lembrou que 2022 será ano de eleições. Portanto, as reformas precisam ser emplacadas em 2021, ou não sairão mais.

“Precisamos manter o teto de gastos para sinalizar para a iniciativa privada, que é o motor do crescimento, que estamos entrando em uma nova fase. Precisamos de segurança jurídica e esperamos que os deputados entendam nossas necessidades. Que olhem para as questões de Estado, não as político-partidárias”, disse Cotait Neto.

Outra prioridade defendida por Lira é a aprovação da reforma tributária. Há dois anos foi montada uma Comissão Mista para analisar esse tema, mas que até agora não produziu o relatório apontando o caminho da reforma. “É um tema delicado. Temos de ter toda a dedicação para que se chegue a um texto que atenda a um interesse médio. Garanto que haverá tempo para discussões. Não faremos debate açodado sobre o tema, para que todos os setores possam se posicionar”, prometeu o deputado.

 

 

Por ACSP