Com a chegada da pandemia, muitas empresas adaptaram o seu negócio para o e-commerce, que tomou grandes proporções no ano de 2020. Mas algumas poucas empresas não aderiram ao novo modelo de negócio. As Lojas Cem são um exemplo.
Com 70% de suas lojas fechadas, uma das maiores redes de eletrodomésticos e móveis do país deixou de vender quase meio bilhão de reais no último mês, mas para a família Dalla Vecchia, dona da rede há quase 70 anos, é melhor se preocupar em vender para 95% do mercado do que para 5%, que é mais ou menos o quanto representa hoje o e-commerce no faturamento total do varejo no país.
Ao contrário do que muitos imaginam, esse posicionamento não é resultado de “desatualização” no modelo de negócio. A criação do e-commerce das Lojas Cem já está em fase de estruturação e planejamento pela empresa e deve começar a funcionar já no próximo ano.
Apesar dessas exceções, entre as empresas de micro, pequeno e médio porte, o que se vê após a pandemia é uma necessidade de adesão ao modelo de vendas pela Internet para manter o comércio funcionando. Pensando nisso, trouxemos algumas dicas para quem ainda quer começar a vender pela Internet:
Conheça o seu nicho de vendas
O planejamento antes da abertura da sua loja online é essencial, pois isso determinará o sucesso do seu negócio. Qual tipo de produto você vai oferecer? Você possui uma lista de fornecedores ou terá uma fabricação própria? Você sabe como cobrar pelos produtos oferecidos em seu negócio?
Para ter essas respostas é necessário estudar bem os seus concorrentes, tanto em lojas físicas quanto nas virtuais. Avalie também o seu público-alvo para entender como gostam de ser atendidos e se eles realmente consomem o seu produto/serviço pela Internet.
Não esqueça o planejamento financeiro
Dentro do seu planejamento inicial, considere as novas despesas que uma loja online irá trazer: manutenção de site, fornecedores, ferramentas de marketing entre outros custos que podem surgir, e não se esqueça de incluir no valor final do seu produto/serviço os valores que deverão ser repassados ao cliente, como o frete, por exemplo.
Atenção às entregas
Já pensou em como seu produto chegará ao seu cliente? Existem diversas alternativas, mas hoje em dia as principais são via Correios ou transportadoras. O serviço da estatal é aconselhável para pequenos e médios empreendedores, que vendem quantidades menores. Muita gente não sabe, mas os Correios oferecem, inclusive, um serviço exclusivo para varejistas virtuais.
Antes de aderir, informe-se sobre os valores, que podem variar bastante de acordo com o destino, e veja quais regiões você será capaz de atender. Isso também deve estar claro para os seus clientes.
Sistema de pagamento
Com algumas atualizações do mundo digital, os clientes contam com variedade nas opções de pagamento, podendo usar o recurso que melhor se adapta ao seu orçamento e rotina. Esse fator faz muita diferença na experiência final do cliente e muitas vezes pode ser crucial para a fidelização do seu público.
Os modelos mais comuns hoje são boleto e cartões de crédito, mas já existem outras ferramentas como o Pix, que, apesar de recente, já tem conquistado muitos consumidores pela praticidade de fazer transferências. Além disso, para o seu negócio, essa opção pode ser interessante quando a taxa de pagamento for menor que as tarifas cobradas pelas maquininhas de cartão, por exemplo.
Diante do cenário atual, o comércio online deve se tornar cada vez mais forte e presente entre os consumidores e empresários. Se você pensa em introduzir o seu negócio no mundo virtual, qual das dicas acima consegue agregar ao seu novo modelo de negócio?
Por ACSP
