E-COMMERCE PERDE RITMO NO SEGUNDO SEMESTRE 2022

O e-commerce, que bateu recordes em 2020 e 2021, vem perdendo força em função do retorno das compras presenciais, a alta da inflação, da elevação dos juros e redução dos salários. Nesse contexto, velocidade na entrega passa a ser um diferencial competitivo para as empresas. 

A análise é dos empresários e economistas presentes à reunião mensal do Comitê de Avaliação de Conjuntura da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), realizada no dia 30 de junho. 

As vendas online cresceram 14% no primeiro trimestre deste ano, alta inferior àquelas verificadas em igual período de 2020 e 2021, no auge das medidas restritivas, que chegaram a 32,27% e 57,6%, respectivamente.

Assim, ser mais veloz que a concorrência, em um mercado com players como Amazon e Mercado Livre, será o grande desafio do e-commerce em 2022 - lembrando que os grandes marketplaces, incluindo os brasileiros, agregam 80% das vendas totais pela internet.

Por ACSP