Home office e adaptações na rotina: como será o dia a dia pós-pandemia nas empresas?

Não dá para negar: com a chegada da pandemia e a necessidade de  adoção quase repentina das medidas de isolamento social, a rotina das empresas parece ter virado de cabeça para baixo. Uma das primeiras e mais importantes necessidades adaptações vieram justamente com a adoção do trabalho remoto, ou home office.

Passado mais de um ano e com a imunização avançando ainda lentamente, o cenário pós-pandemia parece uma realidade distante. Mesmo assim, muitas empresas e funcionários já têm preferências em relação ao modelo de trabalho que poderá entrar em vigor quando tudo isso passar.

Segundo um levantamento da companhia de softwares Salesforce realizada com profissionais do mundo inteiro, 42% dos entrevistados afirmaram que gostariam de seguir em casa mesmo com o fim da pandemia.  No Brasil, esse número é ainda maior: quase 60% dos trabalhadores sonham com essa possibilidade.

Outros estudos confirmam que a pandemia trouxe mudanças expressivas para o mercado de trabalho. Uma pesquisa da plataforma de freelancers Workana que ouviu milhares de gestores mostrou que 16% dos líderes devem olhar mais para as habilidades dos funcionários, independentemente de onde ele vive. O mesmo levantamento mostrou que 85% dos gestores desejam promover algum formato de trabalho remoto no pós-pandemia.

Nos debates sobre o assunto, uma alternativa tem se destacado: o modelo de trabalho híbrido, que permite a combinação entre o trabalho virtual e o presencial. Mas, afinal, quais são os prós e contras dessa opção? Veja, a seguir:

Quais são as desvantagens do modelo de trabalho híbrido?
Para muitos gestores, o distanciamento físico impede o desenvolvimento da cultura de uma empresa entre os colaboradores. Além disso, a comunicação costuma ser mencionada entre as maiores dificuldades desse modelo, já que reuniões e encontros com participantes remotos e outros presentes no escritório podem ficar desorganizados e menos produtivos. Nesse sentido, o melhor é garantir reuniões padronizadas, com todos presentes ou trabalhando remotamente. 

Mais um ponto é visto como impeditivo do sucesso do modelo de trabalho híbrido: a troca de ideias. Na visão de alguns gestores, sem o contato físico e dinâmica humana, fica mais difícil compartilhar insights e novas ideias. Você concorda com essa visão?

Agora, quais são as vantagens do modelo de trabalho híbrido?
Por outro lado, a ideia de combinar trabalho virtual e presencial agrada a muitos por diversas questões. Uma delas é a logística. Isso porque, no modelo híbrido, a operação de retomada aos escritórios fica mais simples e segura. Também há quem acredite que esse modelo de trabalho aproxima os gestores de seus liderados, já que em um ambiente mais “vazio” a liderança se torna mais acessível.

Outra grande vantagem do modelo híbrido em relação ao presencial ou 100% remoto é a facilidade de retomada para qualquer um dos extremos caso a mudança não dê certo. Com menos pessoas por vez no escritório, qualquer estratégia de mudança se torna mais fácil.

E você? Gosta do modelo de trabalho híbrido? Acha que ele poderia funcionar para a sua equipe? Caso você ainda não tenha tomado uma decisão sobre o tema, proporcionar um espaço para que seus colaboradores tragam suas visões sobre o assunto pode ser uma experiência muito rica e interessante. E lembre-se: você deve considerar a melhor opção para o funcionamento da sua empresa, mas não deixe de levar em conta as particularidades e necessidades de seus funcionários.

Por ACSP