Um grupo de amigos prestou, no último dia 12 de setembro, uma homenagem, em almoço realizado no Restaurante Piselli Boa Vista/ACSP, ao decano dos colaboradores da Asssociação Comercial de São Paulo (ACSP), Marcel Domingos Solimeo.
O Secretário-Geral da entidade, João Carlos Maradei, escreveu um breve texto sobre o homenageado, que foi lido pelo Superintendente de Apoio Institucional, Arnédio Bastos. Participaram do evento a esposa do homenageado, a Sra. Iracema Solimeo, convidada especial, o 1º Vice-presidente Roberto Mateus Ordine, o Superintendente-Geral José Eduardo Nicolau, o Secretário-Geral João Carlos Maradei, o Gerente de Serviços Renan Luiz Silva, o Assessor Especial da Presidência Carlos Kendi, o Superintendente de Apoio Institucional Arnédio Bastos, o Conselheiro e Diretor da Faculdade do Comércio Wilson Rodrigues.
Eis a íntegra do texto:
Marcel Domingos Solimeo está prestes a completar 60 anos, ininterruptos, como excepcional colaborador da Associação Comercial de São Paulo, sendo consagrado hoje como o seu “Colaborador Símbolo”. E assim será reverenciado na história da ACSP.
Mas quem é Marcel Solimeo?
Ah!!! Marcel Solimeo, nosso decano, é um ser humano carismático, afável, que esbanja simpatia. Dessas pessoas para quem você olha e já se tornou amiga, mesmo que ela não saiba. Mas falar de Marcel seria necessário escrever um livro de muitas páginas. E da obra extrairíamos muitos ensinamentos. Vamos apenas dar umas pinceladas na tela da vida e dizer quem é Marcel Solimeo.
Colaborador de proa da Associação, sempre exerceu os mais elevados cargos da Administração, conduzindo paralelamente, de forma brilhante, o Instituto de Economia “Gastão Vidigal”, em reuniões mensais com empresários e especialistas, que analisam a conjuntura econômica do País. Assumiu, recentemente, o cargo de Diretor-presidente do Instituto Paulista de Ensino Superior do Comércio S/A – Ipesc, entidade mantenedora da Faculdade do Comércio de São Paulo - FAC-SP.
Participou Marcel na entidade dos momentos mais difíceis, nas últimas seis décadas, pelos quais o País passou. Revolução, greves, agitações, momentos de instabilidades econômica e política. Sua pena foi fundamental para levar às autoridades a posição da Associação, que sempre pugnou pela livre iniciativa, justiça social e pela paz.
Atuou e atua de maneira incansável, como consciente cidadão, para preservar os símbolos nacionais e as datas cívicas, como agora estamos acompanhando seu trabalho e sua dedicação para as comemorações, de forma digna, do “Dia da Bandeira”.
Marcel trata das coisas mais intrincadas com objetividade e simplicidade. Fala das dificuldades enfrentadas em sua vida, mas esconde o que todos nós sabemos: é um vencedor. Trilhou o caminho da vitória desde o dia que deixou sua terra natal, a pequena Duartina. Destemido, enfrentou na cidade grande as vicissitudes próprias de uma metrópole e as inesperadas e duras surpresas. Porém, sua perseverança e sua convicção o levavam rumo a seu objetivo: ser um economista. Um ideal do qual não se afastou nunca, mesmo com as agruras enfrentadas.
Discorda das posições que não lhe pareçam convincentes com invulgar elegância; faz críticas a argumentos desprovidos de conteúdo, sem que transpareça o menor tom de ofensa; transmite seus ensinamentos - relevantes ensinamentos - frutos de uma vida de muita experiência, com inacreditável paciência. Sua porta está sempre aberta, onde muitos vão beber do seu saber.
Marcel tem para com as pessoas um comportamento linear e respeitoso. Dispensa a mesma atenção para os mais humildes, como para aqueles que já alcançaram elevado grau de projeção. Não há distinção.
Observar Marcel circulando pelo centro é ver um extremoso ser humano. Os menos favorecidos que estiverem em seu caminho, e que geralmente lhe estendem finos braços, quais gravetos ressequidos, não ficam sem um ajutório, pois assim determina o coração de um fervoroso cristão, como ele é. Não passa por uma igreja católica sem persignar-se.
Nosso querido Marcel tem uma característica que poucos conhecem. Seu modo simples de lidar com a imprensa, razão pela qual tornou-se um “prato cheio” para os jornalistas, a quem recebe com um ar amistoso e um carinhoso sorriso. Responde às perguntas que lhe são formuladas de forma didática e objetiva, descartando o “economês”. Suas previsões são comedidas, pois sabe que a economia está sujeita a bruscas inflexões, como estamos vendo agora, com PIB crescendo, inflação caindo, desemprego em queda. Muitas previsões são banalizadas e acabam rolando na enxurrada da futorologia.
Acrescente-se a todas essas qualidades a maior delas: exemplar chefe de família.
Mas, como todo ser humano, Marcel não é perfeito e também carrega um grave defeito, que os anos não conseguiram derrubar.
Geeeente, Marcel é corintiano. Ah! Mas não faz mal! O importante é ter saúde.
Marcel, que Deus o proteja e que você continue, com sua luz, a iluminar a nossa Associação Comercial.
Obrigado, Marcel, pela sua maneira de ser e pelo muito que você representa para todos nós!!!
Com os cumprimentos e o carinho de seus amigos!
Por ACSP
