A reunião do Conselho do Agronegócio da ACSP de terça-feira (27), realizada na sede da entidade, contou com a presença de Carlos Henrique Fávaro, ministro de Agricultura e Pecuária, que apresentou os dados mais recentes sobre o setor e fez um balanço da sua gestão até o momento.
O ministro foi recebido por Roberto Mateus Ordine, presidente da ACSP, que abriu o encontro lembrando-se da importância do Conselho do Agronegócio. “As reuniões do agro trazem sempre notícias positivas e que nos deixam mais otimistas em relação ao nosso País”. Além do presidente e do ministro, compuseram a mesa Ariel Mendes, membro do Conselho do Agro; Alfredo Cotait Neto, presidente da FACESP e CACB; Guilherme Campos, secretário de política agrícola e vice-presidente da FACESP; e Roberto Serroni Perosa, secretário de Comércio e Relações Internacionais do Ministério.
Associativismo
O ministro abriu sua palestra falando sobre a existência de um Conselho do Agro dentro de uma entidade voltada para o comércio e a indústria como a ACSP. “É a prova da importância do agronegócio para a atividade econômica. Os empresários de todos os setores devem se unir para pressionar o Estado a fazer mais e atrapalhar menos”, acrescentou.
Fávaro lembrou também da sua trajetória como voluntário e militante em entidades associativistas do setor agrícola, destacando a importância da atividade na legislação e nas decisões governamentais.
Plano Safra
Apesar de estar em um momento de achatamento de preços agrícolas no mercado internacional, de acordo com Fávaro, o setor do agronegócio brasileiro ainda mostra um crescimento de 15% em relação ao mesmo período de 2023. “O início da nossa gestão foi marcado pela falta de recursos de financiamento para o Plano Safra e, por conta disso, tivemos que buscar alternativas do crédito em dólar no mercado internacional”.
Esta alternativa, segundo o ministro, possibilitou a construção de um Plano Safra com maior oferta de crédito. Foram R$ 287 bilhões em 2022, R$364,2 bilhões em 2023 e 406 bilhões em 2024. Em redução de Imposto de Renda foram 108 bilhões que retornaram como recurso para os produtores. Além disso, o ministro apresentou dados que mostram que houve uma redução de custo de produção de 23% desde o início do atual governo, e 63% de efetividade do Plano Safra para a agricultura brasileira.
Novos mercados
Fávaro lembrou também da abertura de novos mercados para o agro brasileiro. “Abrimos 181 novos mercados e passamos a exportar novos produtos para 53 países”. Segundo o ministro, o Brasil vendeu, de forma inédita, frango para Israel, algodão para o Egito e aumentou as exportações para países como Equador, Costa Rica e Argentina.
Em relação à segurança sanitária, na produção pecuária, Fávaro afirmou que ela está fazendo a diferença no mercado internacional. “Também estamos conseguindo manter a excelência no controle de pragas e doenças, como a febre aftosa, que está controlada sem vacinação, garantindo uma qualidade superior da carne bovina”.
Otimismo
A reunião terminou com o ministro recebendo a medalha da ACSP e um exemplar do livro que comemora os 100 anos do Diário do Comércio, além de um novo convite do presidente Roberto Mateus Ordine para que titular da pasta retorne em futuras reuniões, trazendo boas notícias do agronegócio.
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Por ACSP