O PORTO DE SANTOS COMO CONCENTRADOR DE CONTÊINERES

Preocupado com os custos de importadores e exportadores nas transações de produtos com outros países e visando desburocratizar processos, o Comitê de Usuários dos Portos e Aeroportos do Estado de São Paulo (COMUS) da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) mantém diálogo aberto com o Ministério da Infraestrutura (MInfra), empresários e associações de classes ligadas ao setor de transportes aquaviários.

Uma das formas de diminuir custos e melhorar a logística dos produtos é através do Porto de Santos como concentrador de contêineres. Em reunião virtual recente com executivos direta e indiretamente envolvidos com transações internacionais de mercadorias e representantes da ACSP, a São Paulo Chamber of Commerce, divisão de comércio exterior e relações internacionais da entidade, promoveu a palestra “A visão do MInfra sobre o Porto de Santos Concentrador de Contêineres”.

O evento foi conduzido pelo diretor do Departamento de Navegação e Hidrovias, da Secretaria Nacional de Portos e Transportes Aquaviários do Ministério da Infraestrutura, Dino Antunes Dias Batista. Para ele, a gestão portuária no Brasil vai melhorar a partir da sanção da BR do Mar, que deverá impulsionar a navegação de cabotagem, ou seja, o transporte de cargas entre portos da costa brasileira. "Sem cabotagem forte não há porto concentrador de contêiner forte", disse Batista.

O terminal que tem a maior concentração de contêineres costuma receber também a maior quantidade de navios de grande porte com a finalidade de enviar os produtos para o exterior. Além disso, fica responsável pelo transporte da compra e da venda para outros portos que são chamados de alimentadores.

Outro ponto discutido foi em relação à desestatização da Santos Port Authority (SPA), a estatal responsável por administrar o Porto de Santos. O evento promovido pela ACSP contou com representantes da entidade como o presidente, Alfredo Cotait Neto, e o vice-presidente, Roberto Ticoulat.

Por ACSP