PROTOCOLOS SANITÁRIOS PARA REABERTURA IMPACTAM CUSTOS AOS LOJISTAS

O Plano São Paulo, apresentado pelo governador João Doria, institui uma série de protocolos que devem ser adotados para a reabertura do comércio nas cidades paulistas. Habituado a lidar com as adversidades econômicas do País, o empresário precisa preparar a loja pensando tanto em medidas protetivas para seus funcionários e clientes quanto em atender ao protocolo criado pelo governo.

Isso significa investir e incorporar custos para além dos inerentes ao negócio.

O uso de máscaras, a oferta de álcool 70% a clientes e funcionários e a higienização reforçada de móveis e ambientes são recorrentes entre as medidas de prevenção à doença. Em lojas de roupas, os itens devolvidos devem ser colocados em quarentena por 72 horas. Para serviços estéticos, essas práticas são ainda mais rígidas, com lavagem diária de uniformes e fornecimento de máscaras aos clientes, além de luvas, aventais, óculos e protetores faciais aos funcionários.

Um exemplo deste impacto está na reportagem do Diário do Comércio, que aponta aumento de 30% nos custos de manutenção da rede OrthoDontic com itens de proteção para as franquias após a nova determinação estadual. A dica de Fernando Massi, sócio-diretor da rede, é apostar em pools de compras para garantir um melhor preço de mercado devido às quantidades.

A Associação Comercial de São Paulo (ACSP) disponibilizou uma cartilha com procedimentos para a reabertura das empresas. Para acessar o material, que está de acordo com o protocolo assinado com a Prefeitura de São Paulo, clique aqui.

Por ACSP