A Associação Comercial de São Paulo (ACSP) promoveu, em parceria com a Associação de Dirigentes de Vendas e Marketing (ADVB), o Fórum Tendências para o Agronegócio, realizado na última quinta (31), no auditório da sede da entidade, no Centro de São Paulo. O evento apresentou cinco painéis com especialistas de várias áreas, e a abertura foi realizada pelo presidente da ACSP, Roberto Mateus Ordine, com intervenções de Miguel Ignatios, presidente da ADVB, Jacyr Costa Filho, Presidente do Conselho do Agronegócio da Fiesp/Cosag, e Tirso de Salles Meirelles.
No primeiro painel, João Otávio Figueiredo, da AgroData, apresentou dados de como a produção de carne bovina tem caído em todo o mundo, por causa do aumento do consumo, que gera escassez na oferta. No entanto, segundo o especialista, o Brasil continua aparecendo entre os países mais competitivos do mundo nos preços de exportação de carne bovina. Fausto Longo, ex-deputado do parlamento italiano, fez os comentários sobre a importância do segmento da pecuária no contexto do agro brasileiro.
No segundo painel, Gustavo Herman falou sobre como a tecnologia tem impactado positivamente o mercado do agronegócio, com produção de fertilizantes sustentáveis, investimentos em máquinas e tecnologias de ponta e como esse mercado tem crescido no País. O comentário foi feito pelo Diretor de Tecnologia da ADVB, Leonardo Fonseca Netto.
No terceiro painel, o presidente da Amazul, empresa estatal de energia atômica, falou sobre os produtos irradiados que chegam ao Brasil. Segundo o vice-almirante Flávio M. Brasil, os produtos irradiados não fazem mal à saúde. “Temos frutos e produtos alimentícios que já chegam ao Brasil irradiados. Oferecem mais segurança e durabilidade para o consumidor.” Ele afirmou que o Brasil pode ser um país de ponta na produção de energia atômica, limpa e segura.
No quarto painel, o advogado Luís Roberto G. Erhdart, sócio do Escritório Erdhart, falou sobre como a reforma tributária impactará no agronegócio, especialmente no exportador. Para o advogado, alguns aspectos são favoráveis, “mas isso precisa ficar mais claro por causa das emendas que ainda estão no Congresso. O agronegócio não pode ser prejudicado”. O comentarista foi Roger Maciel de Oliveira, que considera a reforma um avanço importante. Ele acredita que de um modo geral favorecerá o agro, “um setor fundamental para as exportações e o PIB brasileiro”.
Arnaldo Jardim, deputado federal e uma das vozes mais importantes do agronegócio brasileiro, fechou o evento ao alado do professor Lívio Giosi. Jardim deu uma verdadeira aula sobre o setor, destacando algumas das suas propostas e projetos aprovados no Congresso. O comentário de Livio Giosi exaltou o trabalho de Jardim e como o agronegócio tem se destacado como um segmento de vanguarda, sempre em busca de tecnologia e soluções para o cultivo e a produtividade.
Entusiasta do agro nacional, o presidente da ACSP fechou o evento, ao lado do presidente da ADVB, Miguel Ignatios, que agradeceu a parceria da ACSP e prometeu apoiar e realizar novos debates sobre um setor, que, segundo ele, é “tão fundamental para a economia brasileira”. Ordine também lembrou da importância do setor no País, responsável por um terço do PIB. “O agro sempre traz boas notícias. Para a ACSP, é muito importante receber especialistas e líderes do setor para debater a evolução e as próximas conquistas”, completou Ordine.
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Por ACSP