Uma forma de entregar para mais gente e mais rápido. Assim é o crowdshipping, proposta em que os motoristas usam o próprio carro para fazer as entregas sem nenhum tipo de vínculo trabalhista.
A ampliação da demanda por entregas de compras, encomendas, documentos e objetos pessoais, a partir do ano passado, em função da pandemia, abriu espaço para o crowdshipping nas ruas das cidades brasileiras, especialmente as maiores.
Parte do crescimento do Mercado Livre, em 2020, foi sustentado justamente por esse formato. Um dos atrativos da plataforma é justamente entregar 80% dos pedidos em até dois dias – um feito possível graças ao reforço logístico que a companhia adotou.
Considerada uma etapa de ouro na jornada de compra do e-commerce, a entrega da mercadoria tem peso significativo no momento em que os consumidores avaliam uma empresa. Detalhes como o tempo de entrega ou o estado em que o produto é entregue podem colocar em risco sua credibilidade e reputação.
Cada vez menos dependentes dos Correios, os varejistas buscam alternativas para tornar a entrega de seus produtos mais rápida, eficiente e barata. É neste contexto em que o crowdshipping chamou a atenção de quem vende pela internet.
O modo colaborativo de realizar entregas para empresas de qualquer tamanho envolve “pessoas comuns” cadastradas nos aplicativos que oferecem o serviço, utilizando seus próprios carros e arcando com os custos dessas corridas. Um ônus compensado pela oportunidade de fazer renda em um momento difícil da economia, especialmente para quem ficou desempregado por conta da retração provocada pela pandemia.
Por ACSP
