Surpreendendo o mercado, a inflação “oficial”, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apresentou queda de 0,21%, a mais baixa para o mês desde 1994. Essa deflação fez o resultado anual (variação acumulada em 12 meses) recuar para 4,05%, (ver tabela) abaixo da meta anual perseguida pelo Banco Central (4,5%). As principais influências baixistas vieram dos combustíveis, devido à diminuição do preço da gasolina na refinaria, e da energia elétrica, decorrente da mudança na bandeira tarifária.
De acordo com o IBGE, em outubro, a atividade industrial apresentou alta de 1,1%, em relação ao mesmo mês de 2017, ficando abaixo das expectativas de mercado (ver tabela abaixo), apesar de contar com um dia útil adicional no presente ano. No acumulado em 12 meses a produção do setor seguiu se expandindo (2,3%), porém em menor proporção do que a observado em setembro.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Produto Interno Bruto (PIB) apresentou alta de 1,3% no terceiro trimestre, em relação ao mesmo período do ano passado, em linha com as expectativas de mercado.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o volume de serviços prestados, em setembro, mostrou elevação de 0,5% em relação ao mesmo mês de 2017 (ver tabela abaixo). Em termos anuais (acumulado em 12 meses) continua havendo contração (-0,3%), porém, progressivamente menos intensa a cada leitura.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em setembro, o volume de vendas do varejo restrito (que não considera veículos e material de construção) se manteve praticamente estável (0,1%), na comparação com igual mês do ano passado, ficando abaixo das expectativas de mercado (ver tabela abaixo). O varejo ampliado, que inclui veículos e material de construção, também decepcionou, apresentando leve alta (2,2%), na mesma base de comparação. Os resultados acumulados em 12 meses (2,8% e 5,8%, respectivamente) desaceleraram em relação à leitura anterior.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em outubro, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) apresentou a maior alta para o mês desde 2015 (0,45%). As maiores contribuições estiveram dadas pelos grupos de transportes, ainda pressionado pelo comportamento altista dos preços de combustíveis, e alimentação e bebidas. Em 12 meses, a inflação “oficial” avançou para 4,56%, (ver tabela abaixo), afastando-se ligeiramente da meta de inflação anual (4,5%).