Segundo o IBGE, em junho, a atividade industrial registrou a maior alta mensal (13,1%) da série histórica, depois de ter caído intensamente em maio (-11,0%), em decorrência da greve dos caminhoneiros. Em relação ao mesmo mês de 2017 e durante o primeiro semestre houve crescimento de 3,5% e 2,3%, respectivamente (ver tabela abaixo). No acumulado em 12 meses também houve elevação da produção do setor, que alcançou a 3,2%.
De acordo com a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) do IBGE, em maio, a receita real do setor apresentou recuo de 3,8%, em relação a abril. Trata-se do pior resultado desde janeiro de 2011, quando a PMS começou a ser divulgada, puxado pelos transportes terrestres, que mostraram queda de 15%.
Em maio, devido à paralização dos caminhoneiros, ocorrida nas últimas semanas do mês, as vendas do varejo restrito (que não considera veículos e material de construção) e do ampliado (que inclui todos os setores), livres de efeitos sazonais, caíram 0,6% e 4,9%, respectivamente, segundo o IBGE.
A inflação “oficial”, medida pelo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), continuou acelerando em junho, porém de forma mais intensa do que a registrada em maio, passando de 0,4% para 1,26%, respectivamente, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Segundo o IBGE, em função da greve dos caminhoneiros, que afetou negativamente as cadeias de produção e suprimentos, a atividade industrial registrou em maio a maior queda mensal (-10,9%) desde dezembro de 2008 (-11,2%), quando se iniciou a crise financeira global.
Em abril, segundo a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o volume de vendas do varejo restrito (que não inclui veículos e material de construção) subiu 0,6%, frente ao mesmo mês de 2017.