Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em junho, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) apresentou alta de 0,26%, abaixo das expectativas de mercado, interrompendo os resultados negativos (deflações) registrados nos dois meses anteriores. O acumulado em 12 meses acelerou para 2,13% (ver tabela abaixo), porém mantendo-se abaixo do limite inferior da meta perseguida pelo Banco Central (2,5%).
Em maio, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o volume de serviços prestados mostrou recuo de 19,5% sobre o mesmo mês de 2019, abaixo das previsões do mercado (ver tabela abaixo), estabelecendo novo recorde negativo. No acumulado em 12 meses, também houve retração, que alcançou a 2,7%, intensificando o recuo observado na leitura anterior. O fato de ser o mais atingido pelo isolamento social, decretado para combater a pandemia, além da redução dos salários e do emprego, explicam essa intensificação da contração da atividade do setor.
Em maio, segundo a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o varejo restrito (que não inclui veículos e material de construção) registrou queda de 7,1% sobre o mesmo mês de 2019, bem abaixo das expectativas de mercado (ver tabela abaixo). O varejo ampliado (que incorpora todos os segmentos) mostrou recuo maior, que alcançou a 14,9%. Em relação a abril, livre de efeitos sazonais, houve aumento no volume de vendas de ambos tipos de varejo (13,9% e 19,6%, respectivamente), porém, fortemente influenciado pela fraquíssima base de comparação de abril, considerado, até agora, o mês com o pior resultado. No acumulado em 12 meses, os resultados se diluem, mostrando estabilidade para o varejo restrito e leve queda de 1,0% para o ampliado, mas também já indicam tendência decrescente para o resto do ano.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em maio, a atividade industrial recuou 21,9%, no comparativo anual, abaixo do esperado (ver tabela abaixo). Na comparação com abril, livre de efeitos sazonais, o setor apresentou crescimento de 7%, em relação a abril, explicado fundamentalmente pela menor base de comparação e pela existência de dois dias úteis a menos. No acumulado de 12 meses, houve intensificação da contração, que alcançou a 5,4%.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em abril, o volume prestado de serviços apresentou queda de 17,2%, em relação ao mesmo mês de 2019 (ver tabela abaixo), constituindo o pior resultado já registrado para essa base de comparação. O recuo foi tão intenso que inverteu o sinal da variação acumulada em 12 meses, que passou de crescimento de 0,7%, em março, para retração de 0,6%. A grande contração do setor se explica fundamentalmente pelo isolamento social, que durante abril se estendeu ao longo dos 30 dias, impedindo a prestação de ampla gama de serviços.
Em abril, o varejo restrito (que não inclui veículos e material de construção) registrou queda de 16,8%, sobre o mesmo mês de 2019 (ver tabela abaixo), de acordo com a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O varejo ampliado (que incorpora todos os segmentos) mostrou recuo maior, que alcançou a 27,1%. São as quedas mais acentuadas já registradas pela PMC, embora inferiores às expectativas do mercado. Em 12 meses, os dados mensais se diluem, e, por isso, ainda se registram altas de 0,7% e 0,8%, respectivamente, ainda que menos intensas em relação à leitura anterior.