Bancos x fintechs: quais são as diferenças?

Fazer operações financeiras é parte importante da rotina de quem tem uma empresa, e por muito tempo, o empreendedor que precisava realizar transações só tinha uma saída: procurar um banco.

Mas, nos últimos anos, uma alternativa tem conquistado muitos empresários: as fintechs, que oferecem serviços financeiros e prometem simplificar o dia a dia de quem tem um negócio para administrar - e, por isso, não pode perder tempo. Mas você sabe como essas empresas funcionam?

Startups

Primeiro, é preciso entender o que são startups. A palavra ganhou força nos Estados Unidos na década de 1990, e foi usada para se referir às empresas de tecnologia criadas durante esse período.

Hoje, de modo geral, uma startup é definida como uma empresa com modelo de negócio escalável, ou seja, que consegue aumentar o seu lucro em uma proporção maior que o aumento de investimento. Como isso é possível? Com o uso de muita tecnologia. Aliás, essa é uma das principais características das startups: essas empresas contam com uma estrutura bastante reduzida - tanto de espaço quanto de colaboradores envolvidos -, mas seus processos são altamente tecnológicos.

Fintechs

Fintechs são startups financeiras, ou seja, empresas que usam bastante tecnologia para realizar transações financeiras com mais agilidade. Graças a essa característica, o seu público, que envolve pessoas físicas e jurídicas, tem aumentado de maneira significativa.

Os índices comprovam o crescimento desse mercado: segundo dados da FintechLab, entidade que monitora o setor, só no ano passado o número de fintechs cresceu 40% no Brasil.

Ao oferecerem produtos e serviços inovadores ao mercado, as fintechs trazem reflexos muito positivos à economia. Algumas delas, por exemplo, já permitem que o empresário possa antecipar recebíveis para dar fôlego ao negócio de qualquer lugar, apenas usando o celular. Assim, ele pode ter dinheiro na conta em poucas horas para quitar dívidas, realizar investimentos ou alavancar o capital de giro do negócio.

Empréstimo x antecipação de recebíveis: qual é a diferença?

Fintechs x bancos

Hoje, as fintechs têm desempenhado cada vez mais funções que, há pouco tempo, eram exclusivamente realizadas pelos bancos.

Assim como as instituições tradicionais, as fintechs também analisam o perfil dos clientes para realizar transações mais seguras, mas com algumas diferenças: por meio de seus sistemas automatizados, os processos operados pelas startups costumam ser muito mais rápidos que os dos bancos.

Infelizmente, até os serviços mais básicos de uma agência bancária tornam-se ineficientes em algumas situações por conta da grande burocracia. Enquanto os bancos tradicionais ainda têm as agências como principal forma de contato e atendimento aos clientes, as operações realizadas pelas fintechs são operadas em ambientes 100% online.

Outro importante diferencial que tem atraído os empresários às fintechs é o fato de elas normalmente operarem com taxas muito menores e oferecerem melhores condições para o empreendedor que precisa, por exemplo, de crédito.

Fintechs são confiáveis?

No primeiro contato com as fintechs, alguns consumidores costumam se perguntar se essas empresas são tão seguras quanto os bancos tradicionais.

Vale lembrar que, assim como os bancos, as startups que oferecem serviços como contas digitais, cartões, empréstimos e outras modalidades de concessão de crédito são fiscalizadas pelo Banco Central, o que representa uma forma de proteção aos seus clientes.

No entanto, a legislação é mais branda para as fintechs, e por isso essas startups têm custos menores que os bancos para cumprir as obrigações legais. Dessa forma, conseguem oferecer produtos mais baratos e com mais agilidade.

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Por ACSP