COORDENADOR DO CONSELHO DO AGRONEGÓCIO DA ACSP ANALISA CASO BRADESCO E PECUÁRIA

Em recente artigo, o coordenador do Conselho do Agronegócio da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), Cesario Ramalho, analisou o caso da ação publicitária do Bradesco nos meios digitais, que associou de forma rasa a pecuária com a emissão de gases de efeito estufa, que escancarou o poder que a comunicação tem para alavancar ou prejudicar negócios.

No artigo, ele classifica o roteiro da propaganda da instituição financeira como infeliz, já que tratou de forma absolutamente simplória a questão, sendo generalista e ignorando toda a jornada tecnológica desenvolvida pela pecuária nacional em favor de uma produção cada vez mais sustentável.

Ramalho chama a atenção para os investimentos feitos em genética, nutrição e pastagens, que vêm apresentando resultados positivos para redução das emissões do gado e, simultaneamente, conseguem promover mais e melhor sequestro de carbono por meio do pasto bem construído e manejado.

Para ele, a atividade pecuária é heterogênea e há o desafio de se dar escala para as tecnologias e práticas de baixo carbono. Diante disso, é imprescindível que recursos direcionados à pesquisa agrícola, assistência técnica e extensão rural sejam preservados e, se possível, elevados, mas não mais contingenciados.

Para exemplificar, o coordenador do Conselho mencionou as iniciativas desenvolvidas pela Embrapa, como a de “Carne Carbono Neutro” e “Integração lavoura-pecuária-floresta”, esta última, inclusive, que já cobre cerca de 18 milhões de hectares.

Ele conclui que o episódio Bradesco mostra o equívoco que é tratar com mensagens superficiais questões de complexidade técnico-científica. “Com as manifestações contrárias à propaganda, o banco entendeu rapidamente o erro, retratou-se publicamente e reforçou seu apoio histórico ao agro.”

Leia o artigo na íntegra no site: /publicacao/s/uma-breve-analise-do-caso-bradesco-pecuaria

Por ACSP