Conjuntura Econômica

Boletim de Conjuntura Fevereiro 2019: O Poder das Expectativas

Desde muito tempo em economia, se reconhece que as expectativas concebidas por consumidores e empresários podem exercer importante influência sobre os resultados efetivos da economia. Assim, se as famílias e os empreendedores passam a acreditar que o emprego, a renda e o lucro serão maiores no futuro, se elevará a confiança, e, portanto, a intenção de consumir e produzir, gerando maior atividade econômica tanto no presente como no futuro. O contrário ocorrerá se a percepção sobre o futuro passar a ser menos benigna. Desse modo, é muito possível que as expectativas se convertam em “profecias autorrealizáveis”, ou seja, se acharmos que o futuro será promissor ou não poderemos, ainda que sem intenção, contribuir para que esse resultado se materialize. Por isso, é muito importante a consideração dessa variável se o objetivo é realizar algum prognóstico sobre a situação futura.

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Boletim de Conjuntura Janeiro/2019: Qual Será o "Motor" do Crescimento Econômico em 2019?

Após serem divulgados os decepcionantes resultados da atividade econômica no ano passado, os analistas de mercado reduziram suas projeções para o presente ano, o que em parte se explica pelo fato de que o pífio resultado da atividade no último trimestre do 2018 tende a “contaminar” sua evolução durante os próximos meses. Fora esse efeito estatístico, porém real, quais poderiam ser os motores de propulsão da economia nesse ano que recém se inicia.

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Boletim de Conjuntura Dezembro / 2018: Que Venha a Reforma da Previdência!

Mais uma vez, os resultados fiscais de 2018 mostram que o grande “calcanhar de Aquiles” da economia brasileira continua sendo a situação das contas públicas, que nos últimos cinco anos têm apresentado “rombos” expressivos, embora de menor magnitude, a partir de 2017. O financiamento desses “rombos”, por sua vez, demanda um endividamento crescente por parte do setor público, que já ultrapassa em quase 60% a média de outros países emergentes, numa trajetória que põe em risco sua solvência futura.

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Boletim de Conjuntura Novembro / 2018: Adeus Ano Velho, Feliz Ano Novo!

O ano que termina foi marcado pela continuidade da recuperação da economia brasileira, ainda que de forma muito mais lenta do que se esperava. O consumo das famílias deverá crescer acima do observado durante 2017, porém, não de forma significativa, dado o elevado desemprego e o aumento da informalidade, que limitam o crescimento dos salários, além das condições de crédito ainda “apertadas”. Toda essa situação também impediu uma retomada mais significativa dos serviços, que é o principal setor, do ponto de vista da produção, pois este é muito dependente do poder aquisitivo das famílias.

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Boletim de Conjuntura Setembro/2018: O Próximo Presidente e a Política Econômica

O próximo Presidente, seja ele quem for, “herdará” uma economia ainda em fase de lenta recuperação, que, para elevar a tração, necessitará de uma condução sensata da política econômica, restabelecendo o chamado modelo do “tripé macroeconômico”, baseado em três alicerces fundamentais: meta de superávit fiscal primário, sistema de metas de inflação e taxa de câmbio flutuante.

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