Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o volume de serviços prestados apresentou alta de 1,2%, em agosto, livre de efeitos sazonais, em relação a julho, configurando o melhor resultado mensal desde 2011. Na comparação com o mesmo mês de 2017, também houve avanço, que alcançou a 1,6%, surpreendo positivamente o mercado. Contudo, em termos anuais (acumulado em 12 meses) continua havendo retração, ainda que cada vez menor em relação à leitura anterior (ver tabela abaixo).
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em agosto, o volume de vendas do varejo restrito (que não considera veículos e material de construção) subiram 4,1% sobre o mesmo mês de 2017, superando as expectativas do mercado (ver tabela abaixo). Para o varejo ampliado, que inclui veículos e material de construção, a alta alcançou a 6,9%, na mesma base de comparação. Apesar das flutuações ocorridas nas últimas leituras, a tendência, refletida nas variações acumuladas em 12 meses, praticamente não se alterou para ambos tipos de varejo (3,3% e 6,5%, respectivamente).
O IPCA se mantém na meta de inflação fixada para 2018, mas os combustíveis continuam pressionando os índices de preços, devido à desvalorização cambial e ao aumento do preço do petróleo.
O setor industrial apresentou em agosto comportamento abaixo do esperado pelo mercado (3,2%) no comparativo anual, registrando crescimento de apenas 2,0%, reduzindo a taxa acumulada de doze meses para 3,1%, contra 3,3% no mês anterior. Vale ressaltar que em abril, antes da greve dos caminhoneiros, o crescimento industrial em doze meses era de 3,9% o que sinaliza que a produção ainda não recuperou o ritmo dos primeiros meses do ano. A indústria opera com grande capacidade ociosa, pois o nível atual de produção está 14,3% do pico observado em maio de 2.011.
De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o volume de serviços prestados apresentou queda de 2,2%, em julho, livre de efeitos sazonais, em relação a junho, configurando o pior resultado mensal desde 2011. Na comparação com o mesmo mês de 2017, também houve recuo, que alcançou a 0,3%, enquanto no acumulado em 12 meses a retração (-1,0%) continuou sendo menor do que a observada na leitura anterior (ver tabela abaixo).
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em julho, as vendas do varejo restrito (que não considera veículos e material de construção) caíram 1,0% em relação ao mesmo mês de 2017 (ver tabela abaixo), interrompendo uma série de 15 altas consecutivas. No caso do varejo ampliado (que inclui todos os setores) houve crescimento de 3,0%, na mesma base de comparação, porém inferior ao registrado na leitura anterior. Também houve perda de intensidade nos resultados acumulados em 12 meses, que refletem a tendência “pura” do varejo (3,2% e 6,5%, respectivamente).