Segundo a Pesquisa Mensal da Indústria (PMI) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em maio, a produção industrial apresentou crescimento de 7,1% em relação a igual mês do ano passado (ver tabela abaixo). As quatro categorias de uso crescerem, destacando-se as de bens de capital e de consumo, em especial, veículos e bebidas, enquanto a extração mineral foi o destaque negativo, ainda repercutindo os efeitos do acidente de Brumadinho (MG).
De acordo com a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em abril, o volume de serviços prestados mostrou queda de 0,7% na comparação com o mesmo mês de 2018 (ver tabela abaixo), menos intensa do que a observada em março, na mesma base de comparação (-2,3%). Contudo, no acumulado em 12 meses houve alta de 0,4%, porém, inferior à registrada na última leitura, o que sinaliza a perda de “fôlego” que continua sofrendo o setor.
Segundo a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em abril, o volume de vendas do varejo restrito (que não inclui veículos e material de construção) apresentou alta de 1,7% sobre o mesmo mês de 2018 (ver tabela abaixo), após sofrer queda mais intensa em março (-4,4%), na mesma base de comparação. Para o varejo ampliado, que inclui veículos e material de construção, houve elevação de 3,1%. Em 12 meses, o crescimento das vendas alcançou a 1,4% e 3,5%, respectivamente, mostrando estabilidade, no primeiro caso, e desaceleração no segundo, em relação à leitura anterior (1,3% e 3,9%, respectivamente).
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) desacelerou de forma mais intensa em maio, mostrando alta de apenas 0,13%, abaixo das expectativas de mercado, explicada principalmente pela queda dos preços (deflação) de alimentos, devido às condições climáticas mais favoráveis. Esse resultado contribuiu para o recuo da inflação em 12 meses, resultado mais próximo do anual, a recuar para 4,66% (ver tabela abaixo), ainda acima da meta anual perseguida pelo Banco Central (4,25%).
Segundo a Pesquisa Mensal da Indústria (PMI) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em abril, a produção industrial voltou a apresentar queda em relação a igual mês do ano passado (-3,9%), apesar de não ter havido diferença de dias úteis(ver tabela abaixo), surpreendendo negativamente os analistas de mercado, e confirmando a perda de vigor da recuperação do setor. O quadro de desaceleração fica mais evidente no acumulado em 12 meses, cuja contração foi bastante mais intensa (-1,1%) do que aquela registrada em março (-0,1%).
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Produto Interno Bruto (PIB) apresentou queda de 0,2%, durante o primeiro trimestre do ano, em comparação com os últimos três meses de 2018, livre de efeitos sazonais. Foi a primeira contração desde 2016, porém não surpreendeu o mercado, dada a fraqueza dos indicadores divulgados até março. Houve crescimento, porém, em relação ao período janeiro-março do ano passado (0,5%) e no acumulado dos quatro trimestres (0,9% - ver gráfico abaixo), embora menos intenso, sugerindo perda de fôlego da recuperação da atividade econômica, que, no último caso se iniciou a partir do 4º trimestre de 2018.