Em março, a atividade industrial recuou 3,8%, em relação ao mesmo período de 2019, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), superando as expectativas de retração projetadas pelo mercado. Em relação ao mês anterior, houve queda histórica de 9,1%, livre de efeitos sazonais, a pior desde o início da série (2002).
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em março, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) apresentou alta de apenas 0,07%, desacelerando fortemente em relação a fevereiro, e ficando abaixo das expectativas, configurando a menor taxa de inflação desde o Plano Real. A inflação anual (12 meses) também mostrou forte desaceleração, alcançando a 3,3% (ver tabela abaixo), bem abaixo da meta anual perseguida pelo Banco Central (4,0%).
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em fevereiro, o volume de serviços prestados aumentou 0,7%, ante igual mês de 2019 e no acumulado dos últimos 12 meses (ver tabela abaixo), mostrando “perda de fôlego” em relação a dezembro e janeiro últimos, mesmo antes do início do isolamento social.
Em fevereiro, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o volume de vendas do varejo restrito (que não inclui veículos e material de construção) registrou alta de 4,7% sobre o mesmo mês de 2019 (ver tabela abaixo), enquanto no ampliado (que inclui todos os segmentos) o aumento alcançou a 3,3%, apesar de contar com dois dias úteis a menos. Em 12 meses, também foram observadas maiores vendas em ambos tipos de varejo, com leve aceleração no primeiro, e perda de ritmo no segundo, em relação à leitura anterior (1,9% e 3,6%, respectivamente).
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em fevereiro, no comparativo anual, a atividade industrial mostrou contração de 0,4% (ante expectativa de retração de 2,5%). No acumulado dos últimos 12 meses, também houve queda (-1,2%), embora ligeiramente maior do que a observada na leitura anterior. Esses resultados se explicam tanto pela existência de dois dias úteis a menos em relação ao mesmo mês de 2019, devido ao Carnaval, como pela baixa demanda interna e externa. Também foram sentidos os primeiros efeitos negativos do coronavírus, que reduziram a oferta de componentes importados da China.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as vendas do varejo restrito (que não inclui veículos e material de construção) cresceram apenas 1,3%, frente ao mesmo mês de 2019 (ver tabela abaixo), enquanto no ampliado (que inclui todos os segmentos) o aumento foi de 3,5%. Em 12 meses, houve alta de 1,8% e 3,9%, respectivamente, mantendo o ritmo lento do final do ano passado.