Em janeiro, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as vendas do varejo restrito (que não incluem veículos e material de construção) e do ampliado (que consideram todos os segmentos) apresentaram quedas de 0,3% e 2,9%, respectivamente, em relação ao mesmo mês do ano passado (ver tabela na página seguinte). Essas retrações ficaram abaixo das expectativas de mercado, e interromperam uma sequência de aumentos nas vendas, registrados durante o segundo semestre de 2020 (Gráfico 1). Em 12 meses, ambos tipos de varejo também apresentaram piora, em relação à leitura anterior, com alta de 1,0% e recuo de 1,9%, respectivamente.
De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em fevereiro, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrou alta de 0,86%, surpreendendo os analistas de mercado, e acelerando fortemente em relação ao mês anterior. Assim, o resultado acumulado em 12 meses, que serve como aproximação da inflação anual, avançou para 5,2% (ver tabela abaixo), ficando cada vez mais longe da meta perseguida pelo Banco Central (3,75%), e praticamente “batendo” no limite máximo permitido (5,25%).
Há quase oito anos, no dia 25 de março de 2013, o Instituto de Economia Gastão Vidigal (IEGV) da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) publicou o primeiro número deste boletim, destinado a analisar a conjuntura econômica, ressaltando aspectos não tradicionalmente tratados, tanto na mídia especializada, como em publicações do gênero, em linguagem simples e acessível.
De acordo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a produção industrial cresceu 0,4%, em janeiro, na comparação com dezembro do ano passado, livre de efeitos sazonais, em linha com as expectativas de mercado, anotando a nona alta seguida. Em relação ao mesmo mês de 2020, mesmo com dois dias úteis a menos, houve aumento de 2,0% (ver tabela na página seguinte), embora marcadamente menos intenso que o observado na leitura anterior, como mostra o gráfico abaixo. No acumulado dos últimos 12 meses, a atividade do setor seguiu mostrando contração (-4,3%), porém menor do que a registrada em dezembro.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), durante o quarto trimestre de 2020, o Produto Interno Bruto (PIB) apresentou alta de 3,2%, livre de efeitos sazonais, superando as expectativas de mercado, porém, desacelerando em relação à expansão registrada no trimestre anterior. No ano passado houve queda de 4,1%, a maior desde 1996 (ver Gráfico 1), em linha com a projeção realizada pelo Instituto de Economia Gastão Vidigal da Associação Comercial de São Paulo (IEGV/ACSP), embora bem menos intensa do que se esperava no começo da pandemia (ver Gráfico 2).
Em dezembro, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o volume de serviços prestados apresentou recuo de 0,2%, ante novembro, livre de efeitos sazonais, validando as expectativas de mercado. Embora, em 2020 o setor tenha sofrido queda de 7,8%, a maior desde 2012, frente ao mesmo mês de 2019, a contração foi de 3,3% (ver tabela na página seguinte), continuando a mostrar perda de intensidade em relação às leituras anteriores, como mostra o gráfico abaixo.